A humanidade se renova no teu ventre
Cria teus filhos, não os entregues à creche
Creche é fria, impessoal
Nunca será um lar para teu filho
Ele é pequenino, precisa de ti
Não o desligues da tua força maternal
Que pretendes mulher?
Indepedência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És superior àqueles que procuras imitar
Tens o dom divino de ser mãe
Em ti está presente a humanidade
Mulher, não deixes castrarSerás um animal somente de prazer e às vezes nem mais isso
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar
Tumultuada, fugindo ser o que não és
Roendo o teu osso negro da amargura.
(Cora Coralina)