domingo, 14 de junho de 2015

Jesus e a Sexualidade, mais um livro polêmico por padres católicos

Após um ano e dois meses depois de lançar o livro Verdades Proibidas, Padre Beto voltou a sacudir o mercado editorial com mais uma obra que promete provocar bastante reflexão e polêmica. Dessa vez, com Jesus e a Sexualidade, o padre bauruense traz à tona uma análise detalhada e aprofundada sobre a sexualidade na perspectiva das religiões cristãs.

Embasado por citações bíblicas e por sua retórica forte e opinativa, Padre Beto não tem medo de questionar a moral cristã atual, e se propõe a discutir homossexualidade, prazer, relações familiares, traição e fidelidade, apostando sempre num amplo diálogo entre fé e sexualidade. “Em vez de líderes religiosos ficarem querendo castrar a sexualidade dos jovens, deveriam alertá-los de que qualquer ato de desamor é um pecado”, comenta o autor.

Trazendo a sua visão de temas tão tabus para a Igreja, Padre Beto segue sua busca por uma sociedade menos hipócrita e mais aberta, autêntica e livre para relacionar-se com Deus. O livro sai por R$19,90 e está disponível em todo o território brasileiro, e também pode ser encontrado no site www.padrebeto.com.br.

Padre Beto e sua última obra

Conhecido como Padre Beto, Roberto Francisco Daniel, nasceu em Bauru, em 1965. Formado em Radialismo, Direito, História e Teologia – esta última na Alemanha, onde também concluiu o doutorado em Ética -, atuou na Diocese de Bauru durante 14 anos, até ser excomungado em 2013. Com perfil liberal e controverso, apresentou programas de rádio e escreveu colunas para jornais do interior paulista, com grande sucesso de público. Atualmente atua como professor. Escreveu cinco livros, sendo o último deles Verdades Proibidas, lançado em 2013 também pela Astral Cultural.

Reportagem de Amanda Araújo no site Social Bauru de 07/10/14.

domingo, 7 de junho de 2015

Destaques de Junho'15

Voltamos com os destaques mensais e desta vez destacamos livros com enfoque na história:

Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo

O Diálogo sobre os dois máximos sistemas encerra o período de 1610 a 1632, no qual Galileu realiza uma impressionante campanha a favor do copernicanismo e da liberdade de pensamento, que ultrapassa as fronteiras da ciência para dirigir-se ao público em geral, ao conjunto da cultura organizada de sua época. Por isso, o Diálogo é uma obra de combate, cujo objetivo indisfarçável é o de fazer rever o édito de 1616 da Inquisição romana que proibia o De revolutionibus de Copérnico. Para alcançar essa meta, uma estratégia científica incisiva e precisa: provar o movimento da Terra por meio de uma explicação mecânica das marés. Galileu realiza essa tarefa passo a passo, destruindo na Primeira Jornada a cosmologia tradicional, justificando na Segunda e Terceira Jornadas os movimentos de rotação e translação da Terra, para na Quarta Jornada, com base no duplo movimento da Terra, explicar as marés. Ao afirmar assim o caráter planetário da Terra, Galileu destrói os fundamentos antropocêntricos da visão tradicionalista cristã. E, de fato, será condenado em 1633 por esta obra que inaugura a ciência moderna e redesenha o mapa da cultura ocidental.

Banquete de Quarta-feira de Cinzas

Neste livro Giordano Bruno, filósofo profundo, com inclinação acentuada no campo da teologia, por ter sido sacerdote da Congregação Dominicana, da qual fatalmente seria expulso, como também da própria Igreja. Discorreu sobre temas polêmicos, principalmente os religiosos. As questões polêmicas,entretanto, tornam-se assim em vista de suscitar opiniões desencontradas...

Sobre A Guerra: A Arte da Batalha e da Estratégia

Conheça a incomparável experiência militar de um dos mais famosos e bem-sucedidos líderes da história mundial Napoleão Bonaparte é reconhecidamente um dos maiores estrategistas de todos os tempos. Seu domínio sobre batalhas e sua capacidade de mobilizar exércitos revolucionaram a arte da guerra. Além de ter vencido quase todos os cinquenta embates campais que empreendeu, foi um importante administrador do Estado. Grande parte do seu código civil, embasado nos preceitos da Revolução Francesa, vigoram até hoje na França. Porém, Bonaparte não chegou a escrever uma obra organizada sobre guerra e estratégia. O especialista Bruno Colson foi responsável por reunir pela primeira vez todos os escritos de Napoleão — cartas, relatos orais anotados pelos memorialistas e inéditos encontrados em arquivos —, construindo um livro original, que revela as maiores qualidades do imperador francês.