domingo, 20 de maio de 2018

As histórias secretas do mundo...

De acordo com o livro "A História Secreta da Igreja" (Editora Europa, de Michael Kerrigan) os primeiros cristãos eram frequentemente acusados de promover sacrifícios de adultos e crianças em nome da fé. 

Ilustrado com 180 fotografias, pinturas e ilustrações, o livro (parte da coleção A História Secreta) revela várias histórias macabras que mostram o lado infame da fé cristã, reunindo relatos de imperadores, papas e reis que, detendo grande poder, tomaram decisões dignas de psicopatas. A série é composta de quatro títulos de capa dura em edição de luxo.

Abaixo, a Raposa Preppie, dispões um trecho do primeiro capitulo da obra sobre sacrificios humanos:


Os primeiros cristãos, especialmente considerando que a maioria deles era constituída por judeus, eram frequentemente acusados de promover sacrifícios humanos. Perto do final do século II, o estudioso Minúcio Félix (ele próprio um cristão) registrou algumas das mais lúgubres. Sobre o sacrifício de uma criança, Félix escreveu: "Avidamente - que horror! - eles lambem seu sangue; ansiosamente dividem seus membros. Por esta vítima estão comprometidos, e a consciência da maldade cria um pacto de silêncio.
Havia ainda os supostos "rituais de iniciação" para o cristianismo, religião considerada maligna. Um deles consistia em esconder uma criança em um saco de farinha e incentivar o candidato à conversão a esfaquear o saco repetidamente. Os padrinhos o incentivavam o iniciando a desferir golpes mais fortes e mais rapidamente. Este, lhes obedecia, acreditando serem as estocadas inofensivas. Só quando o sangue começava a manchar a farinha é que percebia que havia assassinado um jovem inocente. Apesar disso, acabava juntando-se ao banquete de celebração, criando um vínculo com seus companheiros.
Se essa história remete à ideia da eucaristia (o pão e o vinho se tornando o corpo e o sangue do Cristo crucificado), também faz alusão a um dos mitos cristãos mais obscuros dos tempos medievais. Isso atribuiu aos judeus o costume de raptar e sacrificar crianças cristãs para que seu sangue fosse adicionado à mistura do preparo de seu pão ázimo. Eles sofreram o estigma de libelo de sangue por séculos, e muitos pagaram por esses crimes imaginários com suas próprias vidas.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

E máis un día das letras galegas que pásase!

Cartaz reintegrata.
E mais uma vez chega o dia dedicado às letras galegas, dedicados aos protestos e luta para preservar a língua falada na Galicia por uma população cada vez espanholizada por uma cultura invasora e repressiva aos habitantes locais.

Hai galego nas teles? Nos xornais? Na declaración da renda? Hai videoxogos en galego? O galego existe nas apps dos móbiles? Por qué os móbiles non teñen a opción de configurar o menú en galego? Por qué non hai radios que emitan en galego? E películas? A etiquetaxe dos produtos dos supermercados está tamén en galego? Cómo é posíbel que só un 5% das sentencias xudiciais sexan en galego? Por qué na maioria de traballos de atención ao público prohíbenche comunicarte en galego cos clientes? Por qué a maioria de clases universitarias son só en castelán ? Por qué as academias de opositores non dan ningunha clase en galego? Por qué as empresas non dan facturas en galego aínda cas pidas? Por qué os tíquets dos súpers non están tamén en galego? Por qué as entradas e carteis de concertos non están tamén en galego? Por qué os poucos cativos que entran na escola falando galego saen dela falando castelán?
 
Me contento declamando versos sobre Rosalia e Portugal, os poetas e Eugénio de Andrade:

Esta névoa flutua
como no poema de Blake
sobre a terra molhada


Terra
que prolonga a minha,
onde a pobreza trabalha
cada leira,cada palavra.

E a melancolía
rói e remói
os ossos, a pedra.


TERRA DE ROSALÍA.