quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Você sabia: O advento do papel na Europa

Os europeus ainda usavam pergaminho e compravam papel a um custo elevado quando, em 1250, a tecnologia chegava à Itália através dos egípcios. A Peste Negra devastou a indústria do papel no Egito e, em 1338, monges franceses começam a fabricar seu próprio papel. Os europeus empregam moinhos movidos a água, o que tornou a fabricação bem mais barata.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Raposas no Muro das Lamentações

Queridos, é com pesar que estive por algum tempo afastado do blog devido a um AVC hemorrágico ainda em fevereiro. Apesar de ter ficado afastado foi devido a minha convalescência desde então e ainda assim só pude fazer duas postagens desde então (uma em março e outra em maio).

Além disso, tive tão pouco contato com as coisas que não me apareceram assuntos referentes para postar no blog. Bom, explicado meu afastamento vamos aos assuntos que lhe interessam.



... nos últimos dias aparenta ter surgido mais um sinal de um fenômenos ligado a esse tema. Raposas no Muro das Lamentações. Soube desse tipo de profecia num comentário de um rabino no podcast do Villela e fui averiguar e parece que o caso aconteceu em 2019, mas se repetiu alguns meses atrás. Tem sim uma passagem em Lamentações 5:18, e os links da notícia encontrei em sites ligados a igrejas evangélicas e comunidades israelitas.

https://www.facebook.com/watch/?v=1316509925189347

https://www.tiktok.com/@israel_em_portugues/video/7260605050513280263

Transcrição da página Mashiach e a Tradição Judaica


Raposas brincam no Muro das Lamentações - Um Sinal da Redenção Final?

Num site israelense, um vídeo com raposas brincando no Muro Das Lamentações trouxe no cabeçalho da matéria, o seguinte enunciado:
"Dezenas de raposas visitam o muro sudoeste ... um tremendo toque (sinal) da redenção".
Esta frase tem por intenção evocar à nossa lembrança o seguinte versículo:
"Pelo monte de Sião, que está assolado, andam as raposas". - Lamentações 5:18
No Mundo Judaico, a figura da raposa é o símbolo da malícia, da malandragem, do roubo e da corrupção. Enquanto que o cachorro é o símbolo próprio da sem-vergonhice ou da fidelidade.
Passagens como essas evidenciam esta interpretação do símbolo da Raposa:
"Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos". - Ezequiel 13:4"Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor". - Cânticos 2:15

"E respondeu-lhes: Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado". - Lucas 13:32
Se estas raposas representarem mesmo um sinal sobrenatural, então, isso indica o tamanho da malícia e corrupção daqueles que "brincam" com as coisas Sagradas a partir do Muro das Lamentações. O Talmud nos ensina que o Mashiach virá quando em Israel não houver mais liderança (válida) alguma. Para o site em questão, este vídeo é um sinal claro da Redenção... ele estaria certo?
E o Zohar nos ensina:
"Os sábios visitando Jerusalém, observaram que raposas brincavam e saiam de debaixo dos escombros do Santo dos Santos do Segundo Templo. Eles levantaram a voz e choraram todos, e quando um deles citou o versículo do Profeta Jeremias: "Pelo Monte de Sião, que está assolado, andam as raposas" (Lamentações 5:18).

terça-feira, 2 de maio de 2023

Curiosidades papais


Leão XIII (Vincenzo Gioacchino Pecci (1810-1903), papa de 1878 a 1903, recebendo os últimos ritos em seu leito de morte. De "Le Petit Journal", Paris, semanário francês, 19 de julho de 1903. (Foto: Photo12/Universal Grupo de imagens via Getty Images)

terça-feira, 14 de março de 2023

E agora, José?

"Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta;
quer morrer no mar, mas o mar secou; 
quer ir para Minas, Minas não há mais.
José, e agora?"

(poema "José" de Carlos Drummond de Andrade. publicado originalmente em 1942, na coletânea Poesias.)

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Um comentário sobre "A Tabuada da Bruxa"

Não é bem essa bruxinha!
Editado como livro infantil, esse pequeno poema com números de um a dez pode não ter, traduzido, a força que tem, a meu ver, no original em alemão:

"Du mußt verstehn!
Aus Eins mach’ Zehn,
Und Zwei laß gehn,
Und Drei mach’ gleich,
So bist Du reich.
Verlier’ die Vier!
Aus Fünf und Sechs,
So sagt die Hex’,
Mach’ Sieben und Acht,
So ist’s vollbracht:
Und Neun ist Eins,
Und Zehn ist keins.
Das ist das Hexen-Einmal-Eins!"

Tradução de poesia sempre é difícil. Mas atenção: temos um grande autor da literatura universal, um ilustrador alemão, Wolf Erlbruch, que também é autor infantil, uma importante tradutora brasileira, e uma edição impecável de uma importante editora que revolucionou o mercado editorial brasileiro, a Cosac Naify (que, infelizmente, anunciou seu fim em 2015). E ainda, um poema retirado de uma grande obra, o "Fausto". Ingredientes para fazer do livrinho uma pequena obra prima, que pode servir também de apresentação a Goethe.

Algumas obras de Wolf Erlbruch:

1.  A grande questão
2. 
 O pato, a morte e a tulipa
3. 
 A tabuada da bruxa
4. 
 A criação

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Homenagem d'A Raposa Preppie ao Dia Nacional do Cordel

Dedicaremos o dia de hoje com uma publicação do cordel em homenagem a Biblioteca Comunitária da Prainha. Este é um pequeno cordel publicado pelo Cordelsign, um projeto da ESDI/UERJ em colaboração com a dita biblioteca, localizada no Beco João Inácio, número 11, Saúde.

Cordel da Biblioteca Comunitária da Prainha

Comecemos pelo prefácio
Era uma vez um menino, o João Inácio
Com vontade de aprender
Sem livro nenhum pra ler

Ansioso e afobado,
João Inácio encucado,
Resolveu ir procurar
Os livros em algum lugar

À sua mãe, perguntou primeiro,
- Mãe, lês mais que um letreiro?
Ela logo respondeu
- Leio revista, filho meu.

Insastisfeito, João foi atrás de sua vó
Procurando livros por si só
Ouvindo a mesma pergunta, disse a velha sapeca
- Na minha época, existia biblioteca

Instigado pela resposta
João se fez uma proposta
Buscar pela cidade maravilhosa
A tal biblioteca misteriosa

Duas semana se haviam passado
João, exaurido, a biblioteca não tinha encontrado
Até que um dia, no morro da Conceição
João teve uma visão

Era a Biblioteca Comunitária da Prainha
Ao lado de uma escola, e bem pequenininha
Curioso, adentrou
E com um mundo novo se deparou

Muitos livros e possibilidades
Mas vazia e sem vitalidade
Foi assim e sem vitalidade
Foi assim que decidiu João:
- Vou fazer dessa biblioteca uma grande atração!

quarta-feira, 20 de julho de 2022

A tabuada da bruxa

A tabuada da Bruxa, por Wolf Erlbruch.


Para acompanhar o intrigante texto de j. W. Goethe, W. Erlbruch criou um universo mágico e enigmático por meio de imagens. Em sua obra-prima - o texto Fausto, uma tragédia -, o autor alemão Johann Wolfgang von Goethe propõe uma cena inusitada: em uma cozinha, a bruxa prepara um elixir da juventude para o herói.

E na feitura da poção entoa uma tabuada sem pé nem cabeça, uma forma divertida - e um tanto maluca - de se apresentar os números. Vários especialistas se ocuparam em esclarecer o poemeto, e as tentativas foram em vão. Mas, o próprio autor sugere que a mera tentativa em decifrá-lo acabaria com a magia.

Depois de 150 anos, o ilustrador Wolf Erlbruch - vencedor do prêmio Hans Christian Andersen 2006 - teve uma ideia para lá de original. Contar, à sua maneira, esta tabuada às avessas. Por meio da ilustração, criou para cada verso uma historieta, uma leitura livre e lúdica da obra.




Ao que tudo indica, foi buscar ajuda no chapéu do feiticeiro, e tirou dele um coelho que percorrerá todo o livro em busca do número mágico. Como está descrito no verbete do catálogo White Ravens, "como Fausto, Wolf Erlbruch se deixou inspirar pelo encanto confuso da bruxa, pela arte diabólica de dobrar, pender e transformar um objeto em outro.

Em suas mágicas ilustrações, as crianças podem encontrar personagens inusitados e estranhos lugares, objetos variados e misturados da esquerda para a direita, de cima para baixo, torcidos e transformados em ação e perspectiva". à tradução imagética deste nonsense, alia-se a meticulosa tradução de Jenny Klabin Segall a este clássico da literatura, agora em versão infantil.