sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A maior burrice realizada pelos ingleses

Os ingleses introduziram o coelho na Austrália. Como não tinham predadores, cresceram exponencialmente. Então, os ingleses resolveram introduzir o inimigo natural do coelho... a raposa, para que elas caçassem coelhos. Infelizmente, as raposas só marginalmente caçaram coelhos, encontram muitas outras presas autóctones mais fáceis de caçar.


Daí o resultado...
A raposa vermelha colocou em perigo e contribuiu para a extinção de uma miríade de espécies nativas australianas depois que foi introduzida na década de 1870. Mas o causador de tuda essa desgraça não é justamente o homem?

Um monte de raposas mortas e os coelhos agradecem.

sábado, 19 de novembro de 2016

Coincidências macabras entre Abraham Lincoln e Jonh Kennedy

Já perceberam essas ligações entre Abraham Lincoln e John Kennedy? A anos tem gente tentando sempre entender o que pode ser apenas coincidências muito macabras.

Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846.
John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.
Abraham Lincoln foi eleito presidente em 1860.
John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960.
Os nomes Lincoln e Kennedy têm sete letras.
Ambos estavam comprometidos na defesa dos direitos civis.
As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca.
Ambos os presidentes estavam preocupados com os problemas dos negros norte-americanos.
Ambos os presidentes foram baleados numa sexta-feira.
Ambos os presidentes foram assassinados com um disparo na cabeça.
Ambos os presidentes foram assassinados na presença da esposa.
A secretária de Lincoln chamava-se Kennedy e lhe disse para não ir ao teatro
A secretária de Kennedy chamava-se Lincoln e ela avisou a ele para não ir a Dallas
Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas.
Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistas.
Ambos os sucessores chamavam-se Johnson.
Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.
Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.
Os nomes de ambos os assassinos têm quinze letras.
Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito.
Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num cinema.
Booth e Oswald foram assassinados antes de seu julgamento.
O assassinato de Kennedy foi filmado por um homem chamado Abraham
O teatro de Ford era propriedade de um homem chamado John.
Lincoln foi morto no Teatro Ford.
Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln.
Lincoln foi membro da câmara dos representantes de Illinois em 1847, Kennedy foi membro da câmara dos representantes de Massachussets em 1947

domingo, 6 de novembro de 2016

Resenha de Doctor Who - Quando cair o verão e outras histórias

'Doctor Who - Quando cair o verão e outras histórias' é um livro de contos inspirados em episódios da série britânica Doctor Who. A obra reúne três contos - Quando cair o verão, de Amelia Williams; O Beijo do Anjo, de Melody Malone; e O Demônio na fumaça, narrado pelo Sr. Justin Richards. O livro traz ainda uma rara entrevista com Amelia Williams, a reclusa autora de A garota que nunca cresceu, e uma nova introdução escrita por ela. Inspirado no episódio The Bells of Saint John.
 
Quando cair o verão narra a história da jovem Kate, que passa suas férias na vila litorânea de Watchcombe e está determinada a aproveitar ao máximo sua última semana de folga. No entanto, ao descobrir uma misteriosa pintura chamada 'O Senhor do Inverno', ela viverá aventuras que jamais poderia ter imaginado. 
 
Em O Beijo do Anjo, inspirado em The Angels Take Manhattan, a detetive particular Melody Malone recebe uma visita inesperada - o astro de cinema Rock Railton. Ele acredita que alguém quer matá-lo e, quando menciona 'o beijo do anjo', Melody aceita o caso. E com o passar do tempo, a detetive logo descobre que o preço da fama é maior do que ela poderia imaginar. 
 
Narrado por Justin Richards e inspirado pelo episódio The Snowmen, O Demônio na fumaça, é um thriller no qual dois garotinhos, cansados de limpar a neve do pátio do orfanato, decidem fazer um boneco de neve - e se deparam com um mistério brutal. Fascinados e horrorizados, testemunham quando o boneco de neve começa a sangrar. A busca por respostas levará Harry, um dos meninos, à aventura mais perigosa e empolgante de sua vida.

sábado, 8 de outubro de 2016

A Saúde de um carteiro como a saúde de qualquer profissional

O livro Saúde e Trabalho nos Correios organizado pelo médico do trabalho Dr. Drumond que atua em São Paulo, é uma importante contribuição pela aposentadoria especial para os funcionários dos Correios (carteiros e OTT). O livro foi baseado na Lei 307 e 308/2013 do Dep. Federal Protógenes Queiroz.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Destaque da Raposa Preppie de setembro'16

Nossa resenha de setembro vai para o livro Cada dia tem seu santo... Este livro coloca ao alcance do leitor, dia a dia, um exemplo vivo e concreto de um herói que devemos venerar, e na modesta medida de nossas insuficiências imitar. Habitue-se, prezado leitor, a todas as manhãs procurar saber qual é o Santo do dia. Você poderá invocá-lo em suas aflições, em suas necessidades, ao longo de toda jornada.
Conta-se que o celebrado escritor francês Victor Hugo certa vez respondeu a um admirador entusiasta que lhe atribuía uma glória imortal:

- Glória imortal a minha? Nunca! Morrerei e, depois de alguns séculos, somente uns poucos eruditos ainda saberão que existiu um Victor Hugo. Imortal, sim, é a glória dos Santos que figuram no calendário litúrgico da Igreja Católica. Dois mil anos depois de mortos, ainda no mundo inteiro se celebram os seus louvores.

Victor Hugo tinha razão. Figurar no calendário litúrgico da Igreja é o mais alto titulo de glória a que uma pessoas possa aspirar.

O Calendário litúrgico é uma rica fonte de ensinamentos para os católicos. Dia a dia são nele recordados os Santos e Santas que a Igreja propõe como exemplo para os fiéis.

Cada dia tem seu santo...


Este livro coloca ao alcance do leitor, dia a dia, um exemplo vivo e concreto de um herói que devemos venerar... e na modesta medida de nossas insuficiências imitar.
Habitue-se, prezado leitor, a todas as manhãs procurar saber qual é o Santo do dia. Você poderá invocá-lo em suas aflições, em suas necessidades, ao longo de toda jornada.

sábado, 13 de agosto de 2016

Resenha do fac-simile Exclamações de Santa Teresa de Jesus


Exclamações de Sta. Teresa de Jesus
Quando Teresa de Jesus escreveu as "Exclamações" tinha cinquenta e quatro anos. Este dado tão simples permite redescobrir algo bem conhecido: a perene juventude de quem ama a Deus. Uma juventude que se percebe em cada trecho desses escritos: surpreendentes petições ao Senhor com a ingenuidade de um amor apaixonado e recém- nascido e, também, ungido com os anos de fidelidade e correspondência.

Bom momento este, no ano do V Centenário do seu nascimento, para reler essas notas tão espontâneas. Como sempre, ao ler os seus escritos, descobrem-se coisas novas, saboreia-se a absoluta franqueza com que trata a Deus, esse Deus bom, misericordioso, justo, tão amado, a quem sente a necessidade de expor todas as ânsias do seu coração.

Oxalá a leitura dessas "Exclamações" obtenha o que a Santa pede: "Oh! Que difícil coisa vos peço, verdadeiro Deus meu: que queirais a quem não vos quer, abrais a porta a quem não vos chama, dei saúde a quem gosta de estar enfermo e anda procurando enfermidade! Vós dizeis, Senhor meu, que vindes buscar os pecadores verdadeiros. Não ponhais os olhos em nossa cegueira, meu Deus, senão no muito sangue que por nós derramou vosso Filho. Resplandeça vossa misericórdia em maldade tão extrema. Considerai, Senhor, que somos obras de vossas mãos. Valha-nos vossa bondade e misericórdia!".

Edição comemorativa do V Centenário de Teresa de Jesus 72 páginas (formato brochura) + 15 cartões especiais

sábado, 6 de agosto de 2016

Homenagem da Raposa Preppie ao dia do padre

Dom Gregório Paixão (OSB)
Em comemoração ao 100ª postagem da Raposa Preppie, resolvemos comemoraar o dia do Padre (último dia 4) e publicar o comentário dos livros "As mais belas Fábulas, narradas por Dom Gregório Paixão, OSB", atual bispo de Petrópolis. Dom Gregório também escreveu "Era uma vez... 100 histórias e parábolas que educam para a vida", além de diversos livros e publicações católicas.

Poucos sabem que o autor das mais belas histórias infantis se chama Jean de La Fontaine (1621 - 1695). Inegavelmente, ele é um dos mais fascinantes escritores de todos os tempos e suas fábulas são destinadas à educação de crianças e adulos.

Embora empreste espírito aos animais (principais personagens de suas fábulas) La Fontaine se revela um moralista profundo, fazendo-nos enxergar e bem e o mal das escolhas humanas.

O presente livro é o resultado de um criterioso trabalho de Dom Gregório Paixão, OSB, que selecionaou, traduziu, e adaptou as mais belas fábulas de La Fontaine, tornando-se acessível ao público um texto de valor universal.

A obra se completa com um toque de originalidade pelos desenhos dos maiores ilustradores de todos os tempos, que deram vida às histórias de La Fontaine, para não esquecermos, pela imagem, o que a palavra escrita nos revela.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O perigo da doutrinação nas escolas

Pessoal, sei que o site do ILISP  não é a melhor opinião a respeito de um assunto muito devotado em nossos blogs de leitura como a Educação mais leiam essa reportagem e façam a sua critica. Essa reportagem fala sobre o livro do MEC que estaria propagando uma mentira para associar o atentado terrorista do 11 de setembro ao que eles definem como “extrema-direita”:

O ataque terrorista mais marcante da história recente, o atendado de 11 de Setembro, em que um grupo radical islâmico liderado por Osama Bin Laden derrubou duas torres de Nova York e causou mais de 2 mil mortes, é mostrado no livro do MEC (Nova História Crítica – 8ª série, da Editora Nova Geração) como consequência de uma ideologia política de direita.

O livro obrigatório do MEC é estudado e lido por milhões de alunos de escola pública, o que apenas confirma o elevado grau de doutrinação que passam os alunos brasileiros. O Ministério da Educação (MEC) não deveria regulamentar livros e disciplinas em escolas, as gestões de todas as escolas deveriam ser independentes e os pais deveriam ter opção de escolher a melhor escola para seus filhos, ou até mesmo ter a permissão de educá-los em casa.

A Educação brasileira sendo distorcida por esse discurso da extrema-esquerda.
Para lembrar de que o termo “extrema-direita” é hoje utilizado pela extrema-esquerda para definir qualquer um que não concorde com as ideias deles. Assim, a mentira publicada pelo MEC tem alcance bem amplo.

E aqui a minha avaliação no site da Saraiva:
Há relatos de que esse livro sofreu um elevado grau de doutrinação numa política que visa desestruturar a sociedade começando pela Educação. A principal citação de que o ataque terrorista mais marcante da história recente, o atentado de 11 de Setembro, é mostrado no livro do MEC como consequência de uma ideologia política de direita é um total descabimento e, portanto, inaceitável o uso para o ensino. Portanto, não tenho condição alguma para aprovar um livro que só tem mentiras e presta um desserviço para a educação.
Muito obrigado aos que lerem e aprovarem pois a educação é um tesouro inestimável a nossos filhos e ninguém deve roubá-los com uma justificativa que uma pessoa de cor, de orientação sexual, ou qualquer tipo de discurso desonesto que existe justificativa que qualquer pessoa normal não tem direitos numa sociedade justa.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Resenha de livros de julho'16

Olá, pessoal. A Raposa Preppie voltou com a resenha dos livros para esse mês de julho dedicado a quem está de férias.

Não se apega, não: Este é o primeiro livro da blogueira Isabela Freitas, originado de um dos textos deseu blog. A trama é sobre Isabela, jovem de 22 anos que acabou de terminar um longo relacionamento com Gustavo. Agora o desafio dela é se readaptar à vida de solteira e estabilizar os sentimentos. Para isso, no entanto, ela precisa aderir a uma prática que nem todos conseguem: o desapego.

A mise-en-scéne no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo: O escritor Luiz Carlos Oliveira Jr traz uma abordagem histórica de um dos principais conceitos do cinema: a mise-en-scéne. O sentido técnico da expressão denota cenário, maquiagem, iluminação, figurino e interpretação dentro do quadro, minimizando o papel da montagem e dando significado e emoção, principalmente por meio do que acontece dentro de cada plano. O livro faz uma viagem às origens teatrais do termo, na década de 1950, e suas aplicações no cinema, culminando nas noções de cinema de fluxo na década de 1990.

domingo, 3 de julho de 2016

Sobre os mestres medievais autores de inventos atribuídos a Leonardo da Vinci

Li esse trecho muito interessante sobre como se faziam as construições na Idade Média. É realmente surpreendente de como esses construtores em suas guildas desevolviam seus saberes. Leiam essa parte obtida no blog Glória da Idade Média:

Em 1459, os mestres-pedreiros de Estrasburgo, Viena e Salzburg, reunidos em Ratisbona para redigir os estatutos profissionais de suas lojas, decidiram:

“Nenhum operário, nenhum mestre, nenhum parlier, nenhum jornaleiro ensinará a quem não for do nosso ofício nem fez jamais trabalho de pedreiro como tirar a elevação [alçado] a partir do plano” (J. Gimpel, Les bâtisseurs de cathédrales, Ed. du Seuil, Paris, 1958, p. 123.).

O parlier – forma germanizada de parleur – é, de certo modo, um contramestre encarregado de “falar” [parler] aos companheiros como representante e intérprete do arquiteto nos grandes canteiros de obras.

Em 1486, o arquiteto alemão Mathias Roriczer, em sua obra intitulada Livro da Construção Exata de Pináculos, explicou abertamente esse método, com o auxílio de desenhos que recordam os que Villard executara 250 anos antes, sem os considerar um segredo. O princípio da duplicação dos quadrados já se encontra no Tratado de Vitrúvio. Tanto Villard como Magister II conheciam certamente esse princípio. Vitrúvio diz-nos tê-lo descoberto ele mesmo num diálogo de Platão: o Menon. “Platão demonstrou destarte a duplicação, por meio de linhas desenhadas” (Vitrúvio, I, Introdução). Se o Carnet de Villard de Honnecourt nos faz pensar nos Cadernos de Leonardo da Vinci, isso não ocorre por mero acaso e a aproximação nada tem de fortuita.

Separados um do outro por dois séculos e meio, Villard, homem da Idade Média, e Vinci, homem da Renascença, tinham recebido praticamente a mesma formação e a mesma cultura: a das artes mecânicas. Ao redigirem apontamentos de trabalho, resultados de suas pesquisas pessoais, eles obravam em conformidade com os costumes de seu tempo. Conhece-se a existência de mais de 150 manuscritos técnicos que datam do final do século XIV e começo do século XVI. Da Vinci utilizou os tratados de seus antecessores e de seus contemporâneos, mas é admissível que ignorasse Villard e sua obra.

Foi recentemente provado que numerosas invenções atribuídas a Da Vinci já existiam nos escritos de engenheiros como Konrad Kyeser, nascido em 1366, Robert Valturio, nascido em 1413, e Francesco di Giorgio, nascido em 1439, escritos esses que Da Vinci conhecia todos. Anotou de seu próprio punho um texto de Giorgio. Como Villard, ele também leu Vitrúvio, cujas obras figuravam entre os volumes de sua biblioteca. Se Villard parece ter vivido de pleno acordo com os costumes do seu meio social e o status de sua profissão, Da Vinci reagiu violentamente à falta de consideração com que os humanistas trataram o técnico que ele era.

Relógio astronômico da catedral de Estrasburgo.
Os iluminadores de manuscritos prestaram aos arquitetos medievais uma homenagem apropriada, ao representarem Deus, o Pai, como um arquiteto-engenheiro, medindo o universo com um compasso gigantesco. Silenciosos mas pasmosos progressos: o Relógio Mecânico. A sociedade medieval entusiasmou-se pela mecanização e a pesquisa técnica, porque acreditava firmemente no progresso, um conceito ignorado no mundo antigo.

De um modo geral, os homens da Idade Média recusaram-se a respeitar as tradições que poderiam ter freado seu ímpeto criador, e Gilbert de Tournai escrevia:

“Jamais encontraremos a verdade se nos contentarmos com o que já está descoberto... Os que escrevem antes de nós não são senhores, mas guias. A verdade está aberta a todos, ela não foi ainda inteiramente possuída”. (Gimpel, Les bâtisseurs de cathédrales, p. 163)

E Bernard, mestre da escola episcopal de Chartres, de 1114 a 1119, acrescentava:

“Somos anões empoleirados nos ombros de gigantes.
“Por isso, vemos mais que eles e mais longe que eles, não porque a nossa vista seja mais aguda ou nossa estatura mais elevada, mas porque eles nos carregam no ar e nos elevam a toda a sua gigantesca altura”. (J. Le Goff, Les intellectuels au Moyen Age, ed. du Seuil, Paris, 1957, p. 17 )

A atitude de um Gilbert de Tournai e de um Bernard de Chartres levou os homens dessa época a encararem as invenções como coisa normal e a aceitarem a ideia de que haveria sempre no futuro novas invenções. A ambição dos inventores não conhecia limites, sua imaginação ignorava fronteiras e, no entanto, de todas as máquinas extravagantes que conceberam e por vezes realizaram, uma simboliza a sua “pesquisa” científica: o relógio.

Se a teoria de Lewis Mumford sobre a origem beneditina dos relógios mecânicos é hoje controvertida, as opiniões desse autor sobre o papel da medida do tempo no desenvolvimento da civilização continuam válidas:

“A máquina-chave da idade industrial moderna não foi a máquina a vapor, foi o relógio. Em cada fase do seu desenvolvimento, o relógio é o fato saliente e o símbolo da máquina.
“Ainda hoje, nenhuma outra máquina é tão onipresente. Assim, no começo da técnica moderna, apareceu profeticamente a primeira máquina automática precisa que, após alguns séculos de esforços, iria pôr à prova o valor dessa técnica em cada ramo da atividade industrial.
“Permitindo a determinação de quantidades exatas de energia (portanto, a padronização), a ação automática e, finalmente, o seu próprio produto, a saber, um tempo exato, o relógio foi a primeira máquina da técnica moderna.
“Conservou a preeminência em todas as épocas. Possui uma perfeição a que as outras máquinas aspiram” (L. Mumford, Technique et civilisation, ed. du Seuil, Paris, 1950, pp. 23-24.).

(Autor: Jean Gimpel, “A revolução Industrial da Idade Média”, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1977, 222 páginas)


sábado, 2 de julho de 2016

Testemunhas da Guerra

Noites Prussianas
Aleksandr Solzhenitsyn, um capitão do segundo front bielorrusso do exercito vermelho criou um poema chamado "Noites Prussianas", em que ele contava os eventos que observou durante a campanha da Prússia Oriental, revelando praticas abomináveis que parte do exercito vermelho fez na Alemanha, como vingança ao que os alemães fizeram na união soviética. O fato de ter critico as ações do exército fez com que ele fosse preso e mandado para um gulag, onde terminou o livro, sendo que ele disse que a composição foi essencial para que ele sobrevivesse ao gulag, ele foi solto em 1953 e exilado para a Sibéria, depois sendo expulso da União Sviética em 1974 e retornou a ela em 1994, morrendo em 2008 em Moscou.

Eis parte do poema de 12 mil linhas:

A pequena filha no colchão,
Morta. Quantos estiveram nela
Um pelotão, uma companhia talvez?
Uma garota foi transformada em uma mulher,
Uma mulher transformada em um corpo
Isso tudo veio com simples frases:
Não esqueça! Não perdoe!
Sangue por sangue! Dente por dente.

domingo, 15 de maio de 2016

A Bíblia de Veneza

A Bíblia de Veneza—Novo Testamento, lançada pela Paulus Editora, é a tradução mais bela da arte cristã – em suas múltiplas formas. O livro traz em cada página uma verdadeira mensagem é expressa por meio de trabalhos refinados dos mosaicos, que ilustram as paredes da Basílica de São Marcos, a mais famosa Igreja e exemplo de arte bizantina de Veneza, na Itália.

O volume em suas dimensões: com 28 cm x 38 cm, apresenta papel diferenciado, encadernação capa dura e folhas com o corte dourado em cada página. A edição especial contém a versão completa do Novo Testamento.

Em cada capítulo bíblico é possível meditar e contemplar os acontecimentos das sagradas escrituras, por meio das imagens e cores reais dos mosaicos esculpidos nas paredes da Basílica. As figuras presentes na obra dialogam com todos os homens, e revelam um catecismo que, por sua vez, fala por si e traz os ensinamentos da palavra.

A Bíblia de Veneza apresenta a versão da Nova Bíblia Pastoral, publicada pela Paulus em 2014, e inclui um dispositivo de notas ao texto para cada leitura, bem como as explicações das imagens e descrições de cada mosaico. Assim, são oferecidos ao leitor os dados essenciais para reconhecer os caminhos visuais no interior da Basílica.

Segundo os organizadores, a Bíblia de Veneza é a própria Basílica tomada no seu conjunto. A afirmação é verdadeira, mas ainda assim é preciso entendê-la corretamente, explicitando o seu sentido. O luxuoso exemplar é indicado como um presente requintado, ou para colecionadores e pessoas que apreciam arte, História e os ensinamentos cristãos.

Resenha do livro O Alienista de Machado de Assis

Recentemente comprei um exemplar da série Vozes de Bolso de O Alienista e na procura de uma capa para editar aqui encontrei uma resenha feita pela editora Vozes em sua página do facebook. Então A Raposa Preppie reproduz a resenha em sua página.

O alienista foi publicado, inicialmente, em forma de folhetim, na revista carioca A Estação – Jornal Ilustrado para a Família, entre outubro de 1881 e março de 1882. Logo depois, Machado de Assis o compilou no volume Papéis avulsos, publicado pela Typographia e Lithographia a Vapor, que era parte da antiga Tipografia Universal.

O alienista faz parte da produção machadiana considerada realista onde Simão Bacamarte é o protagonista. Médico conceituado fora do Brasil, enveredou-se pela Psiquiatria, uma área ainda não muito explorada por aqui, por isso mesmo ainda envolta a mistérios e experimentações. Instalou- se em Itaguaí, pequeno vilarejo no interior do Rio de Janeiro, onde fundou a Casa Verde, uma espécie de hospício e “centro” de pesquisas psiquiátricas, abastecendo-o de cobaias humanas para os seus experimentos. Assim, Bacamarte internou as mais diferentes pessoas da cidade que julgava como loucas: o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, sendo que na verdade eram apenas comportamentos, às vezes estranhos, exóticos, mas nada anormal, doentio. O que levava Simão Bacamarte a confinar as pessoas na Casa Verde se baseava na lógica de que os indivíduos que se desviavam da norma social e moral de comportamento estavam, segundo ele, doentes.


Todo este poderoso mecanismo ficcional possibilitou Machado de Assis, de forma sutil e cômica, a esboçar uma poderosa crítica ao contexto e à mentalidade da época. Outro efeito significativo é a sensação de atualidade do texto, especialmente do ponto de vista dos políticos da pequena e longínqua vila, já que os percalços e dilemas envolvendo a cena política de Itaguaí são, assustadoramente, bem semelhantes ao que vivemos hoje, neste momento tão marcado pela crise moral e de valores no cenário político brasileiro. 


O livro faz parte da coleção Vozes de Bolso onde a editora se propõe a trazer ao público um novo tipo de trabalho em torno de grandes clássicos da literatura de língua portuguesa com textos já canonizados pela nossa tradição, porém com alguns “aditivos” que agregam valor e força aos mesmos. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Star Wars e seus idiomas curiosos

Dias desses procurando sobre a cultura mandaloriana numa wiki sobre Star Wars me deparei com o idioma Mando'a por aqui transcrevo um texto com curiosidades que encontrei na wiki:

"Mando'a, também conhecida como Mandaloreano ou Mandalore, era a linguagem falada pelos guerreiros madalores e taungs.

Mando'a tem uma estrutura semelhante ao inglês (também conhecido como Básico Padrão Galáctico) e Esperanto: ou seja, sujeito-verbo-objeto. Sua fonte tem várias semelhanças com o Esperanto, também, principalmente na estrutura gramatical. Existem alguns senãos, no entanto. Em se tratando de Mando'a, temos que levar em conta que se trata de uma linguagem basicamente falada, e as regras foram se formando com o intuito dela ser facilmente pronunciável."


Vode An, significa "Todos Irmãos", era um antigo cântico de guerra mandaloriano cantado em  Mando'a. Durante o treinamento dos Clone troopers da República Galáctica, Jango Fett revisou uma série de cânticos, incluindo Vode An, substituindo palavras Mandalorianas tradicionais por palavras da República mais apropriadas. Nesse momento, presumisse que ele trocou "Mandalore por "Coruscant". O canto foi entoado pelos soldados clone com o acompanhamento de tambores e trombetas.

Mando'a

Kote!Kandosii sa kar'ta, Vode an.Coruscanta a'den mhi, Vode an.Bal kote, darasuum kote,Jorso'ran kando a tome.Sa kyr'am nau tracyn kad, Vode an.
Kandosii sa ka'rta, Vode an.Coruscanta a'den mhi, Vode an.Bal...Motir ca'tra nau tracinya.Gra'tua cuun hett su dralshy'a.Aruetyc runi solus cet o'r.Motir ca'tra nau tracinya.Gra'tua cuun hett su dralshy'a.Aruetyc runi trattok'o.Sa kyr'am nau tracyn kad, Vode an!

Português

Glória!
Um coração indomável, Todos Irmãos.
Nós, a ira de Coruscant, Todos Irmãos.
E glória, eterna glória,
Devemos suportar o peso juntos.
Forjado como o sabre nas chamas da morte, Todos Irmãos.

Um coração indomável, Todos Irmãos.
Nós, a ira de Coruscant, Todos Irmãos.
E...
Aqueles que estão diante de nós iluminam o céu da noite em chamas.
Nossa vingança queima mais brilhante ainda.
Até a ultima alma traidora deverá se ajoelhar.
Aqueles que estão diante de nós iluminam o céu da noite em chamas.
Nossa vingança queima mais brilhante ainda.
Até a ultima alma traidora deverá se ajoelhar.
Forjado como o sabre nas chamas da morte, Todos Irmãos.

domingo, 1 de maio de 2016

"El poeta pide a su amor que le escriba" de Garcia Lorca

El poeta pide a su amor que le escriba

Amor de Mis Entrañas
Amor de mis entrañas, viva muerte,
en vano espero tu palabra escrita
y pienso, con la flor que se marchita,
que si vivo sin mí quiero perderte.


El aire es inmortal. La piedra inerte
ni conoce la sombra ni la evita.
corazón interior no necesita
la miel helada que la luna vierte


Pero yo te sufrí. Rasgué mis venas,
tigre y paloma, sobre tu cintura
en duelo de mordiscos y azucenas.

Llena, pues, de palabras mi locura
o déjame vivir en mi serena
noche del alma para siempre oscura.


Garcia Lorca

sexta-feira, 1 de abril de 2016

E o ano novo virou o Dia da Mentira

Atenção: Esse artigo não tem nada de mentiroso... ou não!
 Antigamente, na França, o Ano Novo era comemorado do dia 25 de março até o dia 1º de abril. Em 1564, o papa Gregório XIII instituiu um novo calendário, transferindo a data para 1º de janeiro, porém a população francesa ignorou a nova data e manteve a festividade na data original. Com o passar do tempo, o novo calendário tornou-se oficial e as pessoas pregavam peças naqueles que ainda se apegavam à data antiga, chamando-os de "bobos de abril".

Esse costume foi, em seguida exportado para a Inglaterra e, depois, se espalhou para o resto do mundo, sendo conhecido como o Dia da Mentira.

Naturalmente a mentira foi exportada para os americanos.

domingo, 13 de março de 2016

Poema em destaque: A Carga da Brigada Ligeira


The Charge of The Light Brigade é um poema escrito por Alfred Lord Tennyson no século XIX, que conta a história da Carga da Brigada Ligeira durante a Batalha de Balaclava, que aconteceu em 1854, na Guerra da Crimeia, e envolveu os impérios britânico e russo. Aqui nós deixamos uma amostra do poema:
“Forward, the Light Brigade!”
Was there a man dismay’d?
Not tho’ the soldier knew
Someone had blunder’d:
Theirs not to make reply,
Theirs not to reason why,
Theirs but to do and die:
Into the valley of Death
Rode the six hundred
“The Charge of the Light Brigade,” Alfred, Lord Tennyson

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Resenha de "Heróis da Segunda Guerra" da Editora Minuano

Heróis da Segunda Guerra 01 - Editora Minuano

Este livro trata dos verdadeiros heróis, pessoas que realmente lutaram na segunda guerra e foram reconhecidas por seus atos de bravura. Combatentes de diferentes nações. De ambos os lados do conflito.

Esse livro é muito interessante no comentário sobre todos os homens participantes dessa barbárie que deram o seu sangue e suor para defender a sua pátria (inclue até mesmo os soldados do Eixo). Também faz menção às aviadoras russas que se denominavam "Bruxas da Noite" e sobre um aviador alemão, também homenageado em uma das personagens do animemangá Strike Witch, em que o sobrenome é de uma amiga gaúcha editora na Desciclopédia.