domingo, 15 de maio de 2016

A Bíblia de Veneza

A Bíblia de Veneza—Novo Testamento, lançada pela Paulus Editora, é a tradução mais bela da arte cristã – em suas múltiplas formas. O livro traz em cada página uma verdadeira mensagem é expressa por meio de trabalhos refinados dos mosaicos, que ilustram as paredes da Basílica de São Marcos, a mais famosa Igreja e exemplo de arte bizantina de Veneza, na Itália.

O volume em suas dimensões: com 28 cm x 38 cm, apresenta papel diferenciado, encadernação capa dura e folhas com o corte dourado em cada página. A edição especial contém a versão completa do Novo Testamento.

Em cada capítulo bíblico é possível meditar e contemplar os acontecimentos das sagradas escrituras, por meio das imagens e cores reais dos mosaicos esculpidos nas paredes da Basílica. As figuras presentes na obra dialogam com todos os homens, e revelam um catecismo que, por sua vez, fala por si e traz os ensinamentos da palavra.

A Bíblia de Veneza apresenta a versão da Nova Bíblia Pastoral, publicada pela Paulus em 2014, e inclui um dispositivo de notas ao texto para cada leitura, bem como as explicações das imagens e descrições de cada mosaico. Assim, são oferecidos ao leitor os dados essenciais para reconhecer os caminhos visuais no interior da Basílica.

Segundo os organizadores, a Bíblia de Veneza é a própria Basílica tomada no seu conjunto. A afirmação é verdadeira, mas ainda assim é preciso entendê-la corretamente, explicitando o seu sentido. O luxuoso exemplar é indicado como um presente requintado, ou para colecionadores e pessoas que apreciam arte, História e os ensinamentos cristãos.

Resenha do livro O Alienista de Machado de Assis

Recentemente comprei um exemplar da série Vozes de Bolso de O Alienista e na procura de uma capa para editar aqui encontrei uma resenha feita pela editora Vozes em sua página do facebook. Então A Raposa Preppie reproduz a resenha em sua página.

O alienista foi publicado, inicialmente, em forma de folhetim, na revista carioca A Estação – Jornal Ilustrado para a Família, entre outubro de 1881 e março de 1882. Logo depois, Machado de Assis o compilou no volume Papéis avulsos, publicado pela Typographia e Lithographia a Vapor, que era parte da antiga Tipografia Universal.

O alienista faz parte da produção machadiana considerada realista onde Simão Bacamarte é o protagonista. Médico conceituado fora do Brasil, enveredou-se pela Psiquiatria, uma área ainda não muito explorada por aqui, por isso mesmo ainda envolta a mistérios e experimentações. Instalou- se em Itaguaí, pequeno vilarejo no interior do Rio de Janeiro, onde fundou a Casa Verde, uma espécie de hospício e “centro” de pesquisas psiquiátricas, abastecendo-o de cobaias humanas para os seus experimentos. Assim, Bacamarte internou as mais diferentes pessoas da cidade que julgava como loucas: o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, sendo que na verdade eram apenas comportamentos, às vezes estranhos, exóticos, mas nada anormal, doentio. O que levava Simão Bacamarte a confinar as pessoas na Casa Verde se baseava na lógica de que os indivíduos que se desviavam da norma social e moral de comportamento estavam, segundo ele, doentes.


Todo este poderoso mecanismo ficcional possibilitou Machado de Assis, de forma sutil e cômica, a esboçar uma poderosa crítica ao contexto e à mentalidade da época. Outro efeito significativo é a sensação de atualidade do texto, especialmente do ponto de vista dos políticos da pequena e longínqua vila, já que os percalços e dilemas envolvendo a cena política de Itaguaí são, assustadoramente, bem semelhantes ao que vivemos hoje, neste momento tão marcado pela crise moral e de valores no cenário político brasileiro. 


O livro faz parte da coleção Vozes de Bolso onde a editora se propõe a trazer ao público um novo tipo de trabalho em torno de grandes clássicos da literatura de língua portuguesa com textos já canonizados pela nossa tradição, porém com alguns “aditivos” que agregam valor e força aos mesmos. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Star Wars e seus idiomas curiosos

Dias desses procurando sobre a cultura mandaloriana numa wiki sobre Star Wars me deparei com o idioma Mando'a por aqui transcrevo um texto com curiosidades que encontrei na wiki:

"Mando'a, também conhecida como Mandaloreano ou Mandalore, era a linguagem falada pelos guerreiros madalores e taungs.

Mando'a tem uma estrutura semelhante ao inglês (também conhecido como Básico Padrão Galáctico) e Esperanto: ou seja, sujeito-verbo-objeto. Sua fonte tem várias semelhanças com o Esperanto, também, principalmente na estrutura gramatical. Existem alguns senãos, no entanto. Em se tratando de Mando'a, temos que levar em conta que se trata de uma linguagem basicamente falada, e as regras foram se formando com o intuito dela ser facilmente pronunciável."


Vode An, significa "Todos Irmãos", era um antigo cântico de guerra mandaloriano cantado em  Mando'a. Durante o treinamento dos Clone troopers da República Galáctica, Jango Fett revisou uma série de cânticos, incluindo Vode An, substituindo palavras Mandalorianas tradicionais por palavras da República mais apropriadas. Nesse momento, presumisse que ele trocou "Mandalore por "Coruscant". O canto foi entoado pelos soldados clone com o acompanhamento de tambores e trombetas.

Mando'a

Kote!Kandosii sa kar'ta, Vode an.Coruscanta a'den mhi, Vode an.Bal kote, darasuum kote,Jorso'ran kando a tome.Sa kyr'am nau tracyn kad, Vode an.
Kandosii sa ka'rta, Vode an.Coruscanta a'den mhi, Vode an.Bal...Motir ca'tra nau tracinya.Gra'tua cuun hett su dralshy'a.Aruetyc runi solus cet o'r.Motir ca'tra nau tracinya.Gra'tua cuun hett su dralshy'a.Aruetyc runi trattok'o.Sa kyr'am nau tracyn kad, Vode an!

Português

Glória!
Um coração indomável, Todos Irmãos.
Nós, a ira de Coruscant, Todos Irmãos.
E glória, eterna glória,
Devemos suportar o peso juntos.
Forjado como o sabre nas chamas da morte, Todos Irmãos.

Um coração indomável, Todos Irmãos.
Nós, a ira de Coruscant, Todos Irmãos.
E...
Aqueles que estão diante de nós iluminam o céu da noite em chamas.
Nossa vingança queima mais brilhante ainda.
Até a ultima alma traidora deverá se ajoelhar.
Aqueles que estão diante de nós iluminam o céu da noite em chamas.
Nossa vingança queima mais brilhante ainda.
Até a ultima alma traidora deverá se ajoelhar.
Forjado como o sabre nas chamas da morte, Todos Irmãos.

domingo, 1 de maio de 2016

"El poeta pide a su amor que le escriba" de Garcia Lorca

El poeta pide a su amor que le escriba

Amor de Mis Entrañas
Amor de mis entrañas, viva muerte,
en vano espero tu palabra escrita
y pienso, con la flor que se marchita,
que si vivo sin mí quiero perderte.


El aire es inmortal. La piedra inerte
ni conoce la sombra ni la evita.
corazón interior no necesita
la miel helada que la luna vierte


Pero yo te sufrí. Rasgué mis venas,
tigre y paloma, sobre tu cintura
en duelo de mordiscos y azucenas.

Llena, pues, de palabras mi locura
o déjame vivir en mi serena
noche del alma para siempre oscura.


Garcia Lorca