sábado, 18 de agosto de 2018

O lento fim da Editora Abril

O Pato Donald nº 1 (1950)
O encerramento das publicações Disney pela Editora Abril é apenas um dos mais recentes sinais da crise pela qual o Grupo Abril vem passando. E não é de hoje: desde a década passada, o grupo vem se desfazendo de suas marcas/parcerias/propriedades de mídia como Uol, TVA, MTV Brasil, HBO Brasil, ESPN Brasil, Eurochannel etc., e de dezenas de revistas tradicionais em vários segmentos como Contigo!, Men's Health, Capricho, Playboy, DC Comics etc. E agora, Disney, o que parece que o grupo não vai sobreviver até o fim da próxima década. Aqui vai um trecho que foi publicado n'O Globo.

"Acabou o casamento que durava 68 anos entre a editora Abril e a Disney. As revistas em quadrinhos de personagens como o Pato Donald, que foi a primeira publicação da casa editorial fundada por Victor Civita, não serão mais publicadas a partir de junho. Os últimos números com chancela da Abril irão às bancas e serão entregues aos assinantes em julho. Depois disso, não se sabe o destino do licenciamento.

Embora vários blogues especializados como o Planeta Gibi e o Universo HQ tenham dado a notícia, a redação responsável pela edição das revistas dentro da Abril não confirmou a interrupção da linha Disney. Foi o departamento de assinaturas da editora, por meio de uma carta do seu diretor, Ricardo Perez, aos assinantes, que acabou sendo o mensageiro das más notícias."

Pata Lee, personagem secundária.
Vários sites assim como este vem lamentando uma época histórica que muitos de nós, nascidos nas décadas de 1960 a 1990 testemunhamos muitas publicações realizadas pela editora que enterneceram gerações. Especula que a Panini, que detém os direitos de publicação da Disney na Itália possa dar novo lar as publicações assim como aconteceu com as de DC, Marvel e Mauricio de Souza. Mais uma vez podemos ver que inovações tecnológicas junto a aliança aos governos nos últimos 25 anos e mudanças das gerações de leitores provocando decadência e não havendo renovação ao número de jovens leitores da Disney, onde apenas adultos e pessoas muito mais velhas dão resultado a essa crise que passa a nona arte no Brasil.

domingo, 5 de agosto de 2018

As assustadoras previsões de Donald Trump em livros do século XIX

A internet foi abalada por um frenesi depois de vários livros escritos há mais de 100 anos, sobre as aventuras de um garoto chamado Barão Trump. Ingersoll Lockwood, escritor e romancista político americano, escreveu dois livros infantis intitulados: "A maravilhosa jornada subterrânea do Barão Trump", e "O pequeno barão Trump e seu maravilhoso cão Bulgar", bem como um tomo ameaçadoramente intitulado: "O último presidente", consignou o Daily Mail.

Frontispício de Baron Trump's Marvellous Underground Journey.

Os títulos dos livros e as conexões com o presidente Donald Trump e seu filho Barron são apenas o começo de vários coincidências assustadoras. Nos livros infantis, os romances contam a história de um garoto rico e aristocrático que vive em 'Castelo Trump' e é guiado em sua viagem à Rússia por um homem chamado 'Don'. O romance infantil diz "O caminho para a glória é cheio de armadilhas e perigos" é o slogan da família Trump escrito no final de 1890 pelo autor americano Ingersoll Lockwood. 

De acordo com as histórias, o pequeno Barão, entediado com sua vida de luxo e tem uma imaginação ativa e um "cérebro muito ativo", visita a Rússia em uma extraordinária aventura. Barão guiou-se através de sua aventura por "o mestre de todos os mestres", chamado "Don". Nas ilustrações da história do barão Trump, ele é luxuosamente vestido e adornado em jóias, enquanto ele deixa Trump Castle e começa sua jornada para a Rússia para encontrar uma entrada para as dimensões alternativas.


"The Last President", seu último livro.

Lockwood, como mencionado antes, também era um autor político. Ao contrário de seus livros infantis, escreveu o romance político "O Último Presidente", onde a história se abre em Nova York em tumulto. É no início de novembro logo após a eleição de um candidato extremamente oposto. A Casa Branca poderia ser o "Castelo Trump", de acordo com o volume do século XIX, chamado Casa do Barão Trump. O lado leste da cidade, onde a Marcha das Mulheres começou no dia seguinte à inauguração do governo de Donald Trump, está em um "estado de agitação". O livro diz que policiais gritavam pelas ruas como "grandes multidões estão sendo organizadas sob a direção de anarquistas e socialistas, e ameaçam saquear e saquear as casas dos ricos que os ofenderam e oprimiram durante tantos anos. "O Fifth Avenue Hotel será o primeiro a sentir a fúria da multidão", continua o romance. E no final houve uma cena de manifestantes se aproximando de Trump na 5ª Avenida, o dia em que o presidente Trump foi inaugurado, em 21 de janeiro de 2017. A Marcha das Mulheres terminou a apenas dois quarteirões da Trump Tower, localizada em a quinta avenida. Os manifestantes não se encontraram em frente à torre devido às barricadas policiais.

Barron Trump foi para a Rússia para explorar um portal para outra dimensão, uma alusão à viagem no tempo? Ninguém sabe, mas muitos exploram essas coincidências na internet.

sábado, 4 de agosto de 2018

Conheça o seu vocabulário, elemento!

Papa Maique Foxtrotes
Como acontece com outros idiomas, o português também possui diferênças regionais e inclusive girias entre determinados grupos profissionais. A Raposa Preppie tem a honra de publicar um pequeno vocabulário com termos usados pela polícia.

* Alfanumérica: número de placa de carro.
* Autuar: serve para designar registro de qualquer infração penal.
  
"Os elementos foram autuados em flagrante".

* Brevidade: rapidez, pressa. Se a brevidade estiver quentinha, é numa padaria.

"Proceda com brevidade ao local suspeito de homizio dos elementos."

* Charles Bravo: cabo da PM.
* Correto: Sim, entendido, ciente.
* Deslocar: andar, seguir.

"A viatura está em deslocamento para o local da ocorrência".

* Diligência: investigação. Donde se conclui que, em matéria de investigação, a polícia está no tempo das diligências (hehe).
* Doutor Delpol: delegado de polícia.
* Elemento: eliminou a palavra e assumiu o seu lugar (KKK).
* Elemento suspeito: geralmente é feio, pobre e mora longe. E tem cara de ladrão.
* Evadir-se: fugir. 

"Os incursos, ou seja, os criminosos, não fogem. Evadem-se".

* Extorsão: palavra que não existe mais no dicionário policial. Foi roubada.
* Genitora: mãe

"O elemento que escreve uma coisa dessas não tem genitora".

* Homizio: esconderijo.
* Incursão: batida policial.
* Lavrar a ocorreência: significa fazer o registro (De quê?) da ocorrência, ora.
* Negativo: Não, o inverso de positivo.
* NF: necessidade fisiológica.

"Todos tem necessidade de proceder uma NF de vez em quando".

* Ocorrência: fato policial.
* O mesmo: expressão que serve para designar o outro.

"O elemento foi detido em atitude suspeita e está sendo conduzido. O mesmo está incurso no artigo".

* Operação pneumático: troca de um pneu na viatura.
"Pneumático carecou, PM trocou".

* Papa Índio: embora pareça apelido de vingador do bispo Sardinha, significa pé-inchado. pobre coitado.
* Papa Maique: policial militar.
* Papa Maique Foxtrote: elemento feminino da Polícia Militar.
* Positivo: sim

"A pilha elétrica tem dois polos: o positivo e o negativo, correto?"
"Positivo, apesar do negativo."

* Proceder: o verbo da ação.
Policial não vai a determinado lugar, mas procede ao local; ele não almoça, mas procede uma RF etc.

* RF: refeição.
" O objetivo da Campanha contra a fome é a de que todos os brasileiros possam proceder diariamente uma RF."

* Trinca: maneira complicada de dizer três.
* Viatura: tem quatro pneus, motor, mas os civis insistem em chamá-la de carro.
* Zulu: a letra Z.

"O som produzido pelas abelhas é representado por uma trinca de zulus: ZZZ!"

Até mais...