sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A Volta ao Mundo de castigo

Viagem ao Redor do meu Quarto, de Xavier de Maistre (tradução de Veresa Moraes; Editora 34, 88 páginas; 44 reais)
Punido com um confinamento disciplinar, em 1794, por se meter num duelo com um oficial, Xavier de Maistre, então um nobre militar da corte de Saboia, passou 42 dias isolado em seus aposentos. A experiência originou este prodigioso livro autobiográfico. No texto irônico e subversivo, o autor convida o leitor a uma viagem turística por seu quarto, com reflexões amorosas, filosóficas  e políticas, entre descrições da mobília e da amizade com um mordomo e um cachorro, companhias no castigo. Interessante leitura para tempos de clausura e pandemia.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/veja-recomenda/viagem-ao-redor-do-meu-quarto-um-livro-fascinante-em-tempos-de-pandemia/

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Lançamentos de setembro/outubro


A sociedade brasileira foi programada a pensar de uma forma diferente e por isso os antigos métodos de comunicação não funcionam como antes. Existem ciências e tecnologias aplicadas à comunicação e é isso que faz um presidente ser eleito por causa de uma mamadeira de piroca. No livro Comunicação Política (Leonardo Stoppa e
Sálvio Nienkötter) abordamos temas urgentes que precisam ser compreendidos por todos do campo progressita para que a gente não tome mais coro dos liberais. Compre com desconto no site da Kotter! 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Resenha de livros Setembro '20 - O fascismo sob o olhar de Jack London

Capa da versão portuguesa.
EUA, início do século XX. Uma ditadura oligárquica – o Tacão de Ferro – ascende ao poder. Subjuga o país durante trezentos anos, esmagando dissidentes e fazendo dos tribunais, da imprensa e dos políticos os seus fantoches. Divide para reinar e controla toda a sociedade, condenando o povo à miséria. O Tacão de Ferro (1908), manuscrito da época, descoberto e anotado pelo historiador Anthony Meredith no século XXVII, é a crónica da sangrenta revolução das massas, do «povo do abismo», e da sua repressão implacável, escrita por Avis Everhard, mulher de um cabecilha da resistência. Clássico da revolta e da insurreição, este livro visionário é uma das principais distopias políticas do século XX, e a imagem da poderosa bota que se abate sobre a humanidade, para a esmagar, ficaria indelevelmente gravada em 1984, de George Orwell.

"Esmagaremos todos os revolucionários com o nosso tacão, e espezinhá-los-emos. Somos os senhores do mundo: o mundo é nosso e continuará a ser nosso. Quanto às hostes dos trabalhadores, vivem na lama desde o início da história. Continuarão na lama enquanto detivermos o poder. É essa a palavra. É a rainha das palavras: poder. Não Deus, nem dinheiro, mas poder."