sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Capa da edição de 'Mil e Uma Noites', publicado em 2000 


Era "Mil e Uma Noites", coletânea de contos árabes e um marco da literatura. A versão lida pela personagem era com a presentação de Malba Tahan — pseudônimo do escritor e professor de matemática de Júlio Cesar de Mello e Souza, morto em 1974.Segundo o site oficial do autor, foram mais de 100 livros publicados até sua morte. O pseudônimo, definido como "mistificação literária" foi descoberta nos anos 40.

A obra "Mil e Uma Noites" ficou popularizada no ocidente a partir da tradução do francês Antoine Galland por volta de 1704. A história mostra o rei Périsa, da Pérsia, sendo traído pela esposa. Ele passa a dormir com outras mulheres por uma noite, mas as mata na manhã seguinte. A única que consegue quebrar o ciclo de crueldade é Cheherazade (grafia adotada pelo volume 2 e publicado pela editora Ediouro). Ela conta uma história que desperta a curiosidade do rei e faz com que escape da morte — ela escreve então as 'Mil e Uma Noites'. "Contos maravilhosos e de aventuras, histórias de amor e intrig


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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Maio 1964 por Ferreira Gullar



Na leiteria a tarde se reparte

Em iogurtes, coalhadas, copos
de leite
e no espelho meu rosto. São
quatro horas da tarde, em maio.

Tenho 33 anos e uma gastrite. Amo
a vida
que é cheia de crianças, de flores
e mulheres, a vida,
esse direito de estar no mundo,
ter dois pés e mãos, uma cara
e a fome de tudo, a esperança.
Esse direito de todos
que nenhum ato
institucional ou constitucional
pode cassar ou legar.

Mas quantos amigos presos!
quantos em cárceres escuros
onde a tarde fede a urina e terror.
Há muitas famílias sem rumo esta tarde
nos subúrbios de ferro e gás
onde brinca irremida a infância da classe operária.

Estou aqui. O espelho
não guardará a marca deste rosto,
Se simplesmente saio do lugar
ou se morro
se me matam.
Estou aqui e não estarei, um dia,
em parte alguma.
Que importa, pois?
A luta comum me acende o sangue
e me bate no peito
como o coice de uma lembrança.

(Feirreira Gullar)



terça-feira, 16 de novembro de 2021

Molière e Richelieu

O cardeal Richelieu tinha 57 anos, decrépito e fraco, quando Molière publicou sua primeira comédia, aos 21 anos, e imediatamente ficou famoso. É bem possível que uma cena como a que Adrien Moreau retratou possa ter ocorrido, mas tenha acontecido ou não, aqui temos isso na tela. Era moda da época os príncipes e nobres patrocinarem a literatura e a arte, e temos diante de nós uma imagem do período de Luís XIV, correta nos trajes e na decoração, e valiosa como um excelente retrato do grande cardeal. Os cortesãos devem, é claro, seguir a deixa do Cardeal, cuja plácida atenção indica sua apreciação pelo jovem comediante, mas é muito evidente que, por seus próprios méritos, o ator mantém seu público encantado.



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Qual era o nome do gato preto do cardeal Richelieu?

Richelieu e Lúcifer
O Cardeal Richelieu (1585 - 1642) imortalizado por Alexandre Dumas, em Os Três Mosqueteiros, foi na verdade um amante dos gatos, em uma época (séc. XVI e início do XVII) onde acreditava-se que os gatos eram a representação do demônio. Richelieu, apesar de ter sido um feroz perseguidor de bruxas, mandava secretamente seus criados recolherem gatos na rua e os mantinha em um gatil construído especialmente para eles em sua residência, onde viviam 14 animais, em um quarto ao lado do seu, e comiam uma dieta especial: somente o mais caro foie gras, servido duas vezes ao dia por dois criados, cujas funções eram a de servir e cuidar dos animais.

O primeiro de todos era Soumise, o favorito de Richelieu (o gato alaranjado), e também Lucifer, um persa negro como carvão.

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Scorpions - Wind of change

"I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change
An August summer night
Soldiers passing by
Listening to the wind of change"

Scorpion