domingo, 16 de novembro de 2014

Coleção Folha: As Grandes Guerras Mundiais

No centenário da Primeira Guerra Mundial, a Folha lança uma nova coleção que percorre as origens e desdobramentos das duas grandes guerras mundiais. A Coleção Folha As Grandes Guerras Mundiais oferecerá aos leitores a origem, os contextos e o desenrolar dos dois conflitos que chocaram e mudaram a humanidade.

Por meio de textos, fotografias, registros pessoais e militares, cartas, planos secretos e telegramas, instruções, mapas e cartazes vindos dos principais museus e arquivos, a coleção traça um panorama sobre o decorrer da guerra, as estratégias, táticas e batalhas, e também sobre as vidas das inúmeras pessoas que participaram dos famosos conflitos que arrasaram o mundo no século XX.

A coleção foi organizada em duas partes. Os oito primeiros volumes (publicaremos nesta semana no blog) abordam a Primeira Guerra Mundial; os outros 12 livros da coleção (volumes 9 ao 20) são dedicados à Segunda Guerra Mundial.

São 20 livros que explicam a história, a geopolítica, as estratégias militares e as táticas nas batalhas. Tudo ricamente ilustrado por mapas, fotos, reproduções de documentos secretos e muito mais. Uma coleção indispensável para quem deseja conhecer os dois maiores embates da humanidade. 

Primeira Guerra Mundial (1914 - 18)

Até hoje, a Primeira Guerra ainda assusta e fascina na mesma medida. Disputas no solo e o surgimento da guerra submarina e dos ataques aéreos foram todos devastadores e com consequências prolongadas. Os lados em guerra tentavam romper o impasse e obstruir as linhas de abastecimento do inimigo tanto na terra como no mar.

Durante os quatro anos do conflito, aconteceram saltos imensos na tecnologia militar, nações tiveram seu futuro traçado e vários pontos de vista foram definidos a respeito de toda a tragédia que se desenrolou.

Os oito primeiros volumes da coleção abordam os acontecimentos que levaram à Primeira Guerra Mundial e o seu desenrolar, formando um amplo panorama do decorrer da guerra.

01 - As Origens da Primeira Guerra (Impérios a caminho do conflito)

O motivo imediato para o início da Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914, foi a rivalidade entre os Estados balcânicos. O desequilíbrio de forças entre as grandes potências, a corrida armamentista e a belicosa política externa do imperador alemão Guilherme II haviam transformado a Europa em um barril de pólvora.

O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, acendeu o estopim. Viena não demorou a declarar guerra à Sérvia, responsabilizando-a pelo atentado. Pouco depois, os principais países da Europa estavam no campo de batalha 

  
02 - A Guerra de Trincheiras (O fim do avanço dos exércitos)

Em 1915, teve início na Frente Ocidental o impasse provocado pela guerra de trincheiras, que se arrastaria quase até o fim do conflito. No mesmo ano, a Segunda Batalha de Ypres entraria para a história como o cenário em que gases tóxicos foram empregados pela primeira vez em larga escala, lançados pelos alemães.

Mas o esforço de guerra não se limitou aos militares, a população civil também foi mobilizada. Mulheres passaram a trabalhar em fábricas de munição e a desempenhar outras funções até então masculinas. E, com isso, também se tornaram alvos dos bombardeios inimigos.

03 - Vitória a Qualquer Preço (Generais sacrificam tropas por avanços limitados)

A entrada do Império Otomano (Turquia) no conflito, em novembro de 1914, abriu novas possibilidades para os Aliados. O interesse do Reino Unido em usar o poderio naval imperial levou forças britânicas e francesas a realizar desembarques anfíbios no território otomano em 1915.

Na Frente Ocidental, o ano de 1916 foi marcado pelas ofensivas em massa realizadas em Verdun e na região do rio Somme, na França – um tipo de combate conhecido como batalha de atrito, que não tem outro objetivo estratégico senão causar ao inimigo as maiores perdas humanas e materiais possíveis.

04 - A Guerra Se Torna Mundial 
Batalhas na Itália, no Oriente Médio e no oceano Atlântico

A partir de 1915, a guerra chegou a outras partes do mundo, onde tensões locais, associadas a ambições territoriais, deram origem a campanhas específicas. As forças britânicas obtiveram diferentes resultados na Mesopotâmia e na Palestina; os italianos abriram uma nova frente contra os austríacos no rio Isonzo; e a esquadra britânica e a alemã se enfrentaram na única grande batalha naval da guerra.

Durante os quatro anos de conflito, os combates aéreos foram ganhando sofisticação com o rápido desenvolvimento tecnológico das aeronaves, que se tornaram uma arma decisiva

05 - A Guerra Total
A mobilização da sociedade civil no esforço de guerra

Com o início da guerra total, as sociedades precisaram se reorganizar para atender às demandas da indústria bélica, e a população civil sentiu o efeito dos racionamentos de artigos essenciais, inclusive de alimentos. Na frente de combate, o início a Batalha do Somme, em 1º de julho de 1916, ficaria marcado como o dia mais sangrento da história do Exército britânico, que primeira vez punha em campo um contingente de dimensões equivalentes ao de outras nações.

Pouco depois, uma mudança de comando nas forças francesas e inglesas gerou o confronto mais grave de toda a guerra entre os militares e o governo civil inglês.  

06 - O Conflito Se Arrasta
Tropas exaustas na ofensiva de Nivelle e Passchendaele

A “burocracia do paternalismo” manteve elevado o moral das tropas inglesas – que, unidas às canadenses na Batalha de Arras, deram um exemplo de combate cuidadosamente preparado em todos os detalhes.

Já os ambiciosos planos de Robert Nivelle para a ofensiva francesa que levou seu nome geraram tantas baixas, que seus soldados se amotinaram e ele foi substituído por Philippe Pétain.
A Força Expedicionária Britânica demonstrou capacidade e domínio tático crescentes nos combates de 1917, ano em que os EUA declararam guerra à Alemanha e a Rússia mergulhou na revolução comunista. 

07 - A Última Cartada da Alemanha
A ofensiva do Kaiser na primavera

A guerra móvel foi retomada. Os Aliados inicialmente tiveram sucesso na Batalha de Cambrai com uma incursão de tanques em larga escala que rompeu a Linha Hindenburg, mas os alemães reagiram e recuperam a vantagem estratégica em um contra-ataque.

Com a Rússia praticamente afastada do conflito, a Alemanha decidiu desferir um golpe decisivo contra o inimigo, na Frente Ocidental. Porém, no fim da Segunda Batalha do Marne, a chegada das tropas norte-americanas reforçou os exércitos aliados, permitindo-lhes recuperar a superioridade. 

08 - Os Capítulos Finais
As últimas batalhas, o colapso da Alemanha, o armistício e a Conferência de Paz

Com o objetivo de derrotar os britânicos pela fome, a Alemanha movera uma guerra submarina irrestrita às embarcações mercantes, até de países neutros. Essa política, que resultara na morte de cidadãos norte-americanos, havia levado Washington a declarar guerra à Alemanha em 1917.

Agora, um ano depois, a presença dos EUA na Grande Ofensiva aliada fazia enorme diferença contra um inimigo exausto e moralmente abalado.
Com o exército tomado pela desordem e a marinha atingida por motins, o imperador germânico não teve alternativa senão renunciar em 9 de novembro. Dois dias depois, o Armistício entrava em vigor.

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