sexta-feira, 17 de março de 2017

Curiosidades da festa de São Patrício

Inúmeras pessoas saem de casa e se reúnem com os amigos nos pubs locais. Todas elas vestem roupas verdes e, logo após tomar uma cerveja e comer alguns pratos típicos, se unem a desfiles pelas cidades ao som da música típica do país. É dia 17 de março na Irlanda, o famoso Saint Patrick’s Day, o Dia de São Patrício.

São Patrício/St Patrick
São Patrício foi um missionário católico que teve sua vida sempre muito ligada à Irlanda, apesar de não ter nascido lá. Segundo alguns historiadores, o jovem Patrício foi sequestrado aos 16 anos por piratas irlandeses (uau!) e vendido como escravo. Mas conseguiu fugir e foi parar em um monastério católico. Após seus estudos, voltou para a Irlanda para evangelizar a população local e lá ficou até sua morte. Tempos depois, São Patrício virou o santo padroeiro da Igreja Católica da Irlanda.


Um dos símbolos mais importantes do Saint Patrick’s Day é o trevo. A planta, que possui três folhas, foi usada por São Patrício para explicar aos irlandeses do século V o que representava a Santíssima Trindade. Por isso, muitas pessoas desenham trevos nos rostos durante as paradas que acontecem na Irlanda e em outros locais do mundo.

A festa se tornou global devido ao grande número de imigrantes irlandeses em outros países, com direito a suas próprias paradas e carros alegóricos, todos comemorando o dia do padroeiro irlandês. Boston e Nova Iorque (EUA) aderem às comemorações desse dia, assim como Curitiba e Rio de Janeiro aqui no Brasil.

A tradicional cerveja verde.
A cerveja (muitas vezes esverdeada através de pigmentos especiais) está sempre presente nas celebrações. No passado, 17 de março também era um dia de comemoração à cerveja, e os irlandeses resolveram juntar as duas festas em uma só. Isso explica o fato de que, por ser feriado, todos os estabelecimentos da Irlanda fecham nos dias 17 de março, menos alguns pubs.

http://blog.culturainglesa-ce.com.br/cultura-2/saint-patricks-day-dia-de-sao-patricio 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Livro se compra em livraria, não na escola

Todos os anos, as livrarias do Rio de Janeiro se preparam para atender pais e alunos na volta às aulas. A venda direta de livros nas escolas lesa as livrarias.

Aqui colocamos fotos de livros de leituras em língua galega

Escolas são locais de ensino, não estabelecimentos de varejo. Comércio de livros em escola pode configurar "venda casada" com o custo dos livros e material embutido na mensalidade. Essa prática é proibida por lei e tira do estudante a liberdade de pesquisar melhores preços e condições de pagamento.

A intenção deste blog é dar um exemplo dessa prática ilegal.

Para a AELRJ (Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro), a cadeia do livro tem papéis definidos a serem respeitados: o autor escreve o livro, a editora publica o livro, a livraria vende o livro, e a escola utiliza o livro no ensino.

domingo, 5 de março de 2017

Martinho Lutero e seu Magnificat

Martinho Lutero
Foi uma surpresa quando hoje estava na Livraria Cultura no Rio de Janeiro procurando um livros de Tomás de Aquino e seu Comentário a Tessalonicenses quando encontro um Magnificat publicado por Martinho Lutero. Quando imaginemos que o Magnificat é uma obra católica editada após o período da excumunhão de seu autor devido a não retratação de suas 95 Teses atentando contra a doutrina católica. Para aprofundarmos o assunto, A Raposa Preppie apresenta dois textos da wikipédia abordando o tema de nosso blog:
Martinho Lutero, em alemão: Martin Luther (Eisleben, 10 de novembro de 1483 — Eisleben, 18 de fevereiro de 1546), foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na publicação de suas famosas 95 Teses em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel. Sua recusa em retratar-se de seus escritos, a pedido do Papa Leão X em 1520 e do imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521, resultou em sua excomunhão da Igreja Romana e em sua condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico.
Por sua vez,
O Magnificat de Lutero
Magnificat (também conhecida como Canção de Maria ou Canto de Maria) é um cântico entoado (ou recitado) frequentemente na liturgia dos serviços eclesiásticos cristãos. O texto do cântico vem diretamente do Evangelho segundo Lucas (Lucas 1:46-55) onde é recitado pela Virgem Maria na ocasião da Visitação de sua prima Isabel. Na narrativa, após Maria saudar Isabel, que está grávida com aquele que será conhecido como João Batista, a criança se mexe dentro do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como resposta.
Pensar em Lutero em ter escrito o Magnificat causa maior surpresa ainda quando confrontamos alguns comentários preferidos por ele.