Anima Christi: uma oração dificilmente superável
Esta famosa oração apareceu na primeira metade do século XIV e foi enriquecida com indulgências pelo Papa João XXII em 1330. Muito embora não se tenha certeza sobre a autoria, tal vez seja do próprio João XXII.
Entretanto, é geralmente atribuída a Santo Inácio de Loyola (1491-1556,
muito posteior) pois o grande santo colocava-a sempre no início de seus
“Exercícios Espirituais” e referia-se com freqüência a ela.
O texto mais antigo foi achado no British Museum de Londres datado de 1370. Em Avignon, França, conserva-se um livo de orações do Cardeal Pedro de
Luxemburgo falecido em 1387. Nele encontra-se o Anima Christi na forma
que o rezamos hoje.
Latim:
Anima Christi, sanctifica me.
Corpus Christi, salve me.
Sanguis Christi, inebria me.
Aqua lateris Christi, lava me.
Passio Christi, conforta me.
O bone Iesu, exaudi me.
Intra tua vulnera absconde me.
Ne permittas me separari a te.
Ab hoste maligno defende me.
In hora mortis meae voca me.
Et iube me venire ad te,
ut cum Sanctis tuis laudem te
in saecula saeculorum.
Amen
Português:
Alma de Cristo, santifica-me
Corpo de Cristo, salva-me
Sangue de Cristo, extasia-me
Água que vem de Cristo, lava-me
Paixão de Cristo, conforta-me
Ó bom Jesus, escuta-me
Entre tuas feridas, esconde-me
Não permitas que me separe de ti
E dos exércitos do maligno, defende-me
E na hora da Morte, chama-me
E deixa-me ir a ti
e com teus santos, te louvar
Pelos séculos dos séculos
Amém
Esta oração era tão famosa no tempo de Santo
Inácio que o santo a citava como sendo conhecida por todos. Cfr. verbete
ANIMA CHRISTI, na Enciclopedia Católica (em inglês). Ouça a música e leia mais no link descrito.
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