quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Destaque de dezembro 2012

A raposa preppie tem dois destaques para este mês de dezembro em matéria de livros infantis. Boas dicas para alegrar a criaçada:

  • Memórias de um cabo de vassoura: relançamento da Global após 40 anos do lançamento desta bela obra de Orígenes Lessa.
  • A vida íntima de Laura: Está entre as obras que chegam às livrarias está a reedição deste livro de Clarisse Lispector ilustrado por Odilon Moraes.
Para quem curte uma boa pedida, e para todos vocês um feliz Natal (atrasado) e feliz ano novo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vida e Obras de Castelao (en galego)

Alfonso Daniel Manuel Rodríguez Castelao, nado en Rianxo o 30 de xaneiro de 1886 e finado no exilio, en Bos Aires (Arxentina), o 7 de xaneiro de 1950, está considerado o Pai do nacionalismo galego. Castelao foi un intelectual comprometido coa terra e co país. Na súa persoa reuníanse as facetas de narrador, ensaísta, dramaturgo, debuxante e político galego, chegando a ser a figura máis importante da cultura galega do século XX. Ademais, estudou medicina, pero confesaba: "Fíxenme médico por amor ao meu pai; non exerzo a profesión por amor á humanidade".
                            Libros
Retrincos. Un ollo de vidro: 
 
Prosa estilizada e sensible nalgunhas das pezas máis significativas da narrativa galega.
Varios dos relatos que fan de Castelao un mestre da prosa galega moderna atópanse nestes Retrincos, anacos autobiográficos convertidos en contos tan sinxelos como ben construídos. A noveliña Un ollo de vidro foi o primeiro traballo de ficción narrativa publicado polo autor, e achégase a unha sorte de expresionismo arraigado no popular.
Os vellos non deben de namorarse:
Os amores de anciáns e rapazas, un tema popular para unha farsa de gran influencia no teatro galego.
Preparada por Manuel Rosales, Os vellos non deben de namorarse é unha excelente mostra das ideas e das capacidades teatrais de Castelao, que logrou plasmar nesta peza un mundo escénico no que a tradición popular galega avivece en contacto coas tendencias renovadoras do teatro europeo. Pedra angular da literatura dramática galega, a popularidade desta fermosa obra non deixou de medrar desde a súa estrea en Bos Aires no ano 1941. Chega esta versión dentro da Edición do cincuentenario, ilustrada coas láminas en branco e negro e en cor elaboradas polo propio Castelao.

 Sempre en Galiza:

Símbolo da cultura e do país galego, Sempre en Galiza representa os anceios dunha nación que se quere situar a carón doutras culturas e en igualdade co resto dos pobos.

No ano 1944 publicábase en Bos Aires a primeira edición de Sempre en Galiza. O libro que mellor condensa a historia e as esperanzas de toda unha nación vía a luz no exilio hai agora sesenta anos. A obra de Castelao é unha colección de ensaios nos que a historia, a cultura, os problemas e a identidade de todo un país abrollan proxectándose cara ao futuro. Desde a súa publicación, o libro no que se recolle o pensamento de Castelao continúa a estar vixente para toda a sociedade galega precisamente pola forza das súas conviccións, a valentía para expresalas e a gran capacidade do autor para transmitir as ideas.




quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Algumas frases de Millôr Fernandes sobre o futebol


Recentemente falecido neste ano Milllôr Fernandes nos deixa uma pequena coletânea de frases:

Saúde:

Há os que são Flamengo doente. Eu sou Fluminense saudável.
Ácido:
O futebol é um ópio do povo e o narcotráfico da mídia.
Sinceridade:
Ninguém joga futebol tão bem quanto o brasileiro. Isso porque o futebol o o Brasil são igualzinhos; não tem lógica.
Pátria de chuteiras:
E no oitavo dia Deus fez o Milagre Brasileiro: um país todo de jogadores e técnicos de futebol.
Paz nos estádios:
 Todo homem possui o sagrado direito de torcer pelo Vasco na arquibancada do Flamengo.


domingo, 13 de maio de 2012

Poema para as mães

Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre
Cria teus filhos, não os entregues à creche
Creche é fria, impessoal
Nunca será um lar para teu filho
Ele é pequenino, precisa de ti
Não o desligues da tua força maternal
Que pretendes mulher?
Indepedência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És superior àqueles que procuras imitar
Tens o dom divino de ser mãe
Em ti está presente a humanidade
Mulher, não deixes castrarSerás um animal somente de prazer e às vezes nem mais isso
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar
Tumultuada, fugindo ser o que não és
Roendo o teu osso negro da amargura.

(Cora Coralina)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Poesia é para Comer nas livrarias do Brasil

 Reproduzindo op texto do blog de Cesar Giobbi sobre este esplendido livro. Havia perdido a minha nota (do recorte do jornal o Globo daquele dia):

A editora Babel anuncia o lançamento do livro A Poesia é para Comer – Iguarias para o Corpo e para o Espírito (264 págs.), da escritora portuguesa Ana Vidal. O livro reúne receitas de chefs, como Claude Troisgros, Roberta Dudbrack, Alex Atala e Carla Pernambuco, ilustradas por obras de importantes artistas plásticos, como Portinari, Amilcar de Castro, Vik Muniz, Tomie Ohtake e Ligia Clark, e permeada por textos de poetas de países de língua portuguesa, como Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Ferreira Gullar.

Os poemas escolhidos têm pelo menos uma referência culinária que deram origem a uma receita elaborada por um dos 49 chefs que participam do livro. O critério para a seleção dos artistas plásticos, cujas obras ilustram as receitas, foi o mesmo que para os poetas e chefs: os países de língua portuguesa como nacionalidade.

A Poesia é Para Comer está dividido em seis capítulos, cada qual com sua especialidade. No primeiro, Prelúdios Inspirados, estão as entradas. No Boas Companhias, são apresentados os acompanhamentos; Presentes do Mar,  são os peixes. Prazeres da Carne mistura doces e salgados que fazem bem à alma; em Finais Felizes, estão as sobremesas e em Nectares dos Deuses, as bebibas. Em seu texto de apresentação, José Avilez diz que o livro é um “encontro emocionante de palavras, texturas e sabores”.

terça-feira, 6 de março de 2012

Livros em idiomas galego e asturiano

Hoje a Raposa Preppie traz duas preciosidades dentre os escolhidos na Literatura gelega e asturiana. Em outra oportunidade falaremos sobre esses idiomas e suas literaturas.

A galiña azul, de Carlos Casares, foi um livro com que milhares decrianças e idosos se introduziram na literatura infantil no idioma galego.



Publicado pela primeira vez em 1968, neste livro o narrador vai recordando de uma menina amiga, Ana, alguns episódios vividos por ela na infância, entre os quais destacam-se as histórias de Leoncio, o inventor da bomba da Felicidade e do "papaya", uma língua para falar com os pássaros. É claro que o personagem central é a Galinha Azul, a que quer matar Manolito Ripas porquesegundo diz, uma galinha que em vez de dizer cacaracá diz cocorocó e que tem cinco penas encarnadas na direita, "não é uma galinha como é devido" . 




Este livro histórico sobre sidra está escrito na língua asturiana, que é mais inusitado: é a primeira que recebemos nesta língua na Raposa Preppie, onde pode ser entendida que o asturiano tem as mesmas raízes da língua castelhana. A pesquisa no livro é muito detalhado, com ilustrações muito históricos, e uma bibliografia grande.