domingo, 30 de agosto de 2020

Novidades da Pequena Notável

Nossa escritora Manuela d'Ávila está prosa com o prélançamento do livro e a Raposa Preppie conferiu em seu twiter a votação para a escolha da capa. Sem nenhuma surpresa a opção 1 foi escolhida.

Eba :) vocês escolheram a capa número 1, minha preferida e o livro novo vai ser assim! Emocionada com o abraço quentinho que cada uma e cada um está dando no terceiro livro. Vocês sabem que o kit de pré venda com presente especial acabou e a turma do @institutoesefossevoce prorrogou até a meia noite de domingo como forma de agradecer a acolhida ❤️ só entrar no www.esefossevc.com.br (Comentário do youtube de Manuela d'Ávila.

Ficamos na espectativa do lançamento do livro. Só pedir no Instituto E se fosse Você.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Marighella e a liberdade

Os versos de Liberdade foram escritos em 1939 e publicados no livro Poemas: rondó da liberdade, pela Brasiliense, em 1994.

Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.

Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.

Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.

E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Chesterton e a eugenia

A ideologia nazista, o lobby abortista mundial e a “Cultura de Morte” denunciada por João Paulo II possuem todos uma raiz comum. Um movimento filosófico combatido por Chesterton há quase cem anos. A eugenia.

No início do século XX, logo após a I Guerra Mundial, essa ideia foi a grande moda entre as elites. Tradicionais famílias milionárias bancavam suas pesquisas. O jornal “The Nem York Times” a celebrou como o surgimento de uma “nova ciência”. Charles Elliot, reitor de Harvard, promovia a eugenia como solução para os problemas sociais. Cientistas elogiavam o “melhoramento da espécie humana” publicamente sem nenhum pudor. Nos anos 20, quase três-quartos dos livros de ciência do ensino médio americano ensinavam os princípios eugênicos. Além disso, juízes europeus e americanos aplicavam princípios eugênicos legalmente, possibilitando absurdos como esterilização forçada de populações pobres ou consideradas “fora dos padrões” (como diversas minorias étnicas).

No mundo anglófilo, a eugenia era uma unanimidade entre artistas, políticos e intelectuais. Chesterton foi uma voz absolutamente solitária ao ir na contramão e denunciar essa ideia, comprando uma briga contra toda a intelectualidade do seu tempo. Não se intimidou, e realizou uma crítica violenta e feroz, apontando a eugenia como a grande desgraça da era moderna.

Como aponta Dale Ahlquist, da American Chesterton Society, é provavelmente seu livro mais profético. Escrito logo após a I Guerra Mundial, quando ninguém poderia imaginar que um novo conflito viria, o livro combate as ideias que serviram de base para assassina ideologia nazista. Chesterton morreria em 1936, dois anos após Hitler se tornar o führer alemão, e três anos antes do início da guerra.

Como o próprio nome sugere, não é apenas a eugenia que apanha nesse livro. Também o socialismo recebe alguns dos golpes mais violentos de Chesterton, que também não poupa o capitalismo industrial. Chesterton vai na raiz da mentalidade materialista e ateísta que justifica a eugenia, mostrando como isso poderia ser usado para justificar toda sorte de atrocidades.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Dia de Fernanda (Abreu)

É incrível a nossa história Sem nenhuma prova concreta Só palavras que voam com o vento Imagens que eu guardo na memória Um segredo inviolável De uma paixão inflamável Mas que nunca, nunca incendeia Nem em noite de lua cheia... Fernanda Abreu

domingo, 2 de agosto de 2020

Dia de Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. — Fernando Pessoa, fevereiro de 1925.