sábado, 3 de novembro de 2018

Fascismo nas nossas escolas

Ana Caroline Campagnolo.
(...) Além de retirar as frases, a deputada eleita terá de se abster de criar, manter, incentivar ou promover qualquer modalidade particular de serviço de denúncia das atividades de servidores públicos, o que, segundo a decisão, é atividade própria das ouvidorias criadas pela administração pública.

“Pode-se afirmar que está em cena a liberdade de expressão em sala de aula e, ainda, o direito da criança e do adolescente, de alunos da rede escolar do Estado de Santa Catarina, ao ensino guiado pelos princípios constitucionais da liberdade de aprender e ensinar e do pluralismo de ideias e de concepções”, afirmou o juiz Giuliano na decisão. (...)

O porquê disso? A deputada eleita pelo PSL, Ana Caroline Campagnolo, ficou conhecida ao pedir que alunos filmem os professores em sala de aula e para quem ainda não entendeu ISSO é fascismo. Ana Campagnolo é uma típica política reacionária semelhante a Sarah Palin e a denuncia surgiu porque ela pediu aos alunos que filmassem os professores em sala de aula para que eles pudessem entregá-los aos bolsonaretes patrulhar ideologicamente escolas e universidades por causa do Gay Kit. A tal ex-professoa aparece como anti-petista, mas mora em um apartamento financiado por um programa de PT: o Minha Casa, Minha Vida.

Essa é a dica que esse blog dá a todos os bons alunos.

Esse tipo de comportamento controverso é defendido por pessoas ainda mais suspeitas como Olavo de Carvalho que cita: 

A Ana Caroline Campagnolo foi um pouco inábil ao lançar o seu apelo, mas em substância ela tem razão. Esses malditos professores comunistas estão exigindo um absurdo e obsceno DIREITO AO SIGILO EM SALA DE AULA. Filmar, gravar, mostrar ao mundo o que eles dizem, ah, isso não, isso nunca! Que caralho esses pústulas estão escondendo? Devemos subsidiar com os nossos impostos sabe-se lá quais segredinhos entre homens adultos e sua platéia cativa infanto-juvenil?
 

Os que se voltam contra a Caroline, fazendo-se de vítimas e coitadinhos, só provam com isso sua MENTALIDADE CRIMINOSA. Entregar crianças e adolescentes à autoridade desses tipos é um risco maior do que deixar que se eduquem a si mesmas nas ruas.

Em outra fala divulgada noutra página cita: 

"O nivel de imbecilidade é aterrador. Fanatismos se chocam entre si e a poeira levantada impede não apenas o diálogo, mas que se percebam a si próprios tanto quanto aos outros. Cada um se agarra ao seu preconceito ou idolatria favoritas e espumam de raiva entusiástica mas, no final da farrandola, vão ter de se encarar estropiados diante de um espelho quebrado. É cansativo e decepcionante assistir esta briga de cães raivosos segurando bandeiras amarradas nos olhos." Reflexão de um doutor em filosofia...

Olhe bem a foto...
Vamos ver se entendemos o que está sendo proposto, a volta ao Macartismo? Ou à prática de acusar alguém de subversão ou de traição. O termo tem suas origens no período da História dos Estados Unidos conhecido como segunda ameaça vermelha, que durou de 1950 a 1957 e foi caracterizado por uma acentuada repressão política aos comunistas, assim como por uma campanha de medo à influência deles nas instituições estadunidenses e à espionagem por agentes da União Soviética. (fonte Wikipédia) pois em meio ao desespero que muitos coxinhas, direitosos apresentam desde 2013, em que o Brasil se transformaria numa ditadura como a Venezuela entregou o nosso país ao pior tipo de gente ligado ao messianismo neopentecostal, declaradamente em guerra com a Igreja Católica e seus seguidores, ao sionismo internacional, que não quer outra coisa, senão alinhar os interesses do país a guerra ensandecida entre radicais judeus e islâmicos onde nenhum dos lados jamais irá abandonar qualquer resolução de ter Jerusalém como capital e cidade sagrada das religiões sitiantes.

Vale lembrar de que coisas como Kit Gay, assim como Escola sem partido ou até ensino religioso nas escolas públicas não são nem bem-vindas como não são incentivadas nesse blog e nem pelos autores deste.

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