domingo, 27 de abril de 2014

Portugaliza literatura

Coleção "Amor de Perdição" e "Follas Novas" da Edições Caixotim: Rosalía de Castro, grande poeta galega, e Camilo Castelo Branco, irmanados pela grandeza da sua escrita, foram editados em edição dupla, os títulos "Amor de Perdição" e "Follas Novas", numa iniciativa da Fundación Rosalía de Castro e da Casa Museu Camilo, pelas Edições Caixotim, numa belíssima caixa, em Dezembro de 2006.

Dois grandes escritores numa coleção.
Com prefácio e fixação de texto Aníbal Pinto de Castro (Amor de Perdição) e prefácio de Xesús Alonso Montero (Follas Novas)

Novo Tema do livro: Romance
Título original do livro: Amor de Perdição e Follas novas
Autor(es): Camilo Castelo Branco e Rosalía de Castro
Colecção: Caixotim Clássico Editora: Edições Caixotim
Nº da Edição: 1ª Edição Ano de edição: 2006-2009
Idioma: Português Formato: Normal
Nº de Páginas: 300 (Amor de Perdição) + 255 (Follas Novas)
Tipo de capa: Capa Dura

Veja na página do site Troika de Livros

"Rosalía de Castro, a grande poeta galega, e Camilo Castelo Branco, o grande narrador portugués, estaban irmandados antes de que os responsables de manter o seu recordo e difundir a sua obra decidiran celebrar senllos actos de sinatura de fraternidade nos lugares da Matanza (Pádron) e Ceide (Vila Nova de Famalicão) a finais do ano 2005.[…] A publicación dupla de Follas novas de Rosalía de Castro e Amor de Perdição é o primeiro espazo de colaboración entre a Fundación Rosalía de Castro e a Casa-Museu de Camilo. Centro de Estudos Camilianos, da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão”. 

Presentación en galego de Helena Villar Janeiro

Follas Novas de Rosalía de castro e Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco.
 
Rosalía de Castro, grande poeta galega, e Camilo Castelo Branco, irmanados pela grandeza da sua escrita, foram editados em edição dupla, os títulos "Amor de Perdição"* e "Follas Novas"**, numa iniciativa da Fundación Rosalía de Castro e da Casa Museu Camilo, pelas Edições Caixotim, numa belíssima caixa, em Dezembro de 2006. * prefácio e fixação de texto Aníbal Pinto de Castro ** prefácio de Xesús Alonso Montero Condição de utilização: Novo Tema do livro: Romance Título original do livro: Amor de Perdição e Follas novas Autor(es): Camilo Castelo Branco e Rosalía de Castro Colecção: Caixotim Clássico Editora: Edições Caixotim Nº da Edição: 1ª Edição Ano de edição: 2006-2009 Idioma: Português Formato: Normal Nº de Páginas: 300 + 255 Tipo de capa: Capa Dura - See more at: http://www.troikadelivros.com/ListagemLivroDetalhe.aspx?id_livro=5768#sthash.wik37SwK.dpuf

sábado, 26 de abril de 2014

Galicia e o Día Internacional do Libro

A Raposa Preppie publica hoje três reportagens publicadas no site da Televisión de Galicia destacando o Día interncional do Libro, aproveitem.

O 53% dos galegos le habitualmente

Neste 23 de abril os libros locen cun brillo especial. Entramos nunha librería e atopamos dúas ducias de nenos somerxidos na historia que narra un contacontos. Máis aló, outra historia e outra persoa somerxida nela...

Os libreiros falan de promover a lectura e falan das obras máis demandadas: "El paciente", "El jilguero" ou "Maternosofía", din na librería Cronopio.

Este día do libro quedou marcado pola morte de García Márquez. Queda o seu realismo máximo... e tamén o de Cunqueiro, por exemplo. Cada vez hai máis opcións para ler: libros de segunda man, libros en soporte dixital, libros que se comparten...

Cada un ten as súas preferencias e as súas recomendacións. "Vou regalar Los renglones torcidos de Dios porque me gustou moito" "Eu regalaría Pepa A Loba, de Carlos Reigosa", afirman dúas mulleres. O 60% dos españois le no seu tempo libro e o 47% afirma que o fai cunha frecuencia diaria.

                            

http://www.crtvg.es/informativos/o-53-dos-galegos-le-habitualmente-800792

Día do libro nas escolas

Nos centros educativos, practicamente en todos, celébrase tamén este día.

                            

Lecturas colectivas, obradoiros de creación literaria e outras moitas actividades tiveron como escenario as bibliotecas escolares durante toda a mañá. A unha delas achegouse o conselleiro de Cultura e Educación, que felicitou o profesorado polo seu traballo a prol da lectura entre os rapaces.

http://www.crtvg.es/informativos/dia-do-libro-nas-escolas-800791

A etiqueta #EnGalegoLeo, tema do día en Twitter

                            


A etiqueta "EnGalegoLeo", unha iniciativa da CRTVG para fomentar a lectura en galego, triunfa en Twitter. Coincidindo co Día do Libro, convertíase este mediodía nun dos temas do día desta rede social. A campaña pretende que cada usuario recomende un libro na nosa lingua, subindo fotos coa súa lectura favorita.

Sociedade e os livros

Lançamento de livro sobre a temática LGBT

Quero parabenizar a advogada Clara Moura Masiero pelo lançamento do livro “O Movimento LGBT e a Homofobia”. Estive ontem à noite no lançamento da publicação em Porto Alegre e tive a oportunidade de conversar com Clara, mestre em Ciências Criminais, que fez um apanhado envolvendo desde a trajetória das lutas do movimento social, além de um resgate do tema da homofobia pelos vieses da História, Sociologia e Psicologia.
Maria do Rosário

Entretanto, Publicado em 25/04/2014 uma entrevista-denúncia com o Lexicógrafo-Chefe da Academia Brasileira de Letras (ABL) na época da reforma ortográfica da língua portuguesa: Sergio De Carvalho Pachá.

Pachá conta como nasceu a idéia do acordo, os absurdos de suas premissas e o caráter indefensável das mudanças por ele propostas.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Curiosidades na Literatura

"A casa da Mãe Joana" (onde tudo é permitido). A frase nasceu da palavra árabe danchan, que significava "meter uma coisa em outra". Em espanhol, "danchan" virou damajuana. E daí para o português/brasileiro da mãe Joana.

"Agora Inês é morta" tem o mesmo significado que "agora não adianta nada". Refere-se à morte de Inês de Castro, no século XIV. Ela era amante do principe português Pedro, o Cru, e foi condenada por isso. Anos depois, ao se tornar rei de Portugal, Pedro ordenou que a sepultura de Inês fosse aberta para coroar a ex-amante. A frase tornou-se verso de Camões.


A expressão "Última flor do Lácio inculta e bela" é o primeiro verso do famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918. Esse verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim.

O termo inculta fica por conta de todos aqueles que a maltratam, falando e escrevendo errado, mesmo assim é bela.

sábado, 19 de abril de 2014

Destaques literários/Abril'14

Em comemoração aos 350 anos dos serviços postais no Brasil, o Museu da Pessoa lança durante a Exposição Filatélica Mundial - Brasiliana 2013 o livro Aproximando Pessoas 

Em formato de almanaque, apresenta em 150 páginas um hipertexto que combina excertos de histórias de vida gravadas pelo Museu da Pessoa nas cinco regiões do país durante suas expedições. Traz informações jornalísticas, jogos passatempos, rica iconografia, literatura e humor. Seu eixo temático é o impacto dos Correios na vida dos brasileiros, reunindo desde histórias de atletas como Falcão e Gustavo Kuerten, artistas como Nando Reis e Mauricio de Sousa, até a do médico Moacir Viggiano, que acabou virando personagens das  histórias de Ziraldo, e detentos.

Também há relatos de carteiros e trechos de cartas, como uma página daquela que é considerada a 1ª carta do Brasil, a Carta de Caminha, e um singelo bilhete enviado por Carlos Drummond de Andrade a um jovem poeta. Editado pelo Museu da Pessoa, tem como autores José Santos e Marcus Aurelius Pimenta.

Lançado o livro Aproximando Pessoas

O Museu da Pessoa tem por objetivo democratizar a construção da memória social por meio da valorização de histórias de vida de toda e qualquer pessoa da sociedade. O material coletado é organizado e disseminado por meio de produtos culturais como livros, exposições, documentários, sites etc., e utilizado posteriormente em projetos socioculturais, colaborando com a transformação da cultura e dos valores, promovendo o diálogo e contribuindo na difusão das memórias individuais e coletivas.
Em 20 anos de atuação, o Museu da Pessoa inspirou a criação de três outros museus, em Portugal, Canadá e EUA. Hoje conta com um acervo de 15 mil depoimentos de histórias de vida e 72 mil documentos e imagens que contam a história de instituições, cidades e de grupos sociais diversos.

Livros no Cinema-01

A Menina que roubava livros

Adaptado da obra homônima de Markus Zuzak, "A Menina que roubava livros" conta a história da jovem Liesel Meminger (Sophie Nélisse), uma garota que vive com pais adotivos na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Apaixonada por livros, ela acaba desenvolvendo o hábito de "roubar" obras para ler para o amigo Max (Ben Schnetzer), um judeu que mora clandestinamente em sua casa. A direção do filme é de Brian Percival, que já comandou alguns episódios da série britânica "Downtown Abbey".

domingo, 13 de abril de 2014

Instrumentos músicais criados por Leonardo da Vinci

Nesse dia 15 de abril comemorasse o aniversário de do grande gênio das artes Leonardo da Vinci e a Raposa Preppie presta uma homenagem em sua página blog a esse mestre!

Abaixo, três instrumentos criados por ele:

1 - A Lira da Braccio construída em prata, cuja a caixa acústica tinha formato de crânio de cavalo, foi um presente de Leonardo da Vinci para Ludovico Sforza - o Mouro. Ele foi oferecido em 1482, ano de sua chegada à Milão.

2 - O órgão de tubos de papel, com fole duplo e contínuo e teclado vertical foi inventado e descrito por Leonardo da Vinci no Código Madrid II. Ele representa uma revolução conceitual de enorme peso em sua época, antecipando em três séculos o acordeom moderno.

3 - Batizada por Leonardo da Vinci como "Viola Organista" este instrumento, descrito nos Códigos Madrid I e II, em "O Atlântico" e no "Manuscrito da França", representa o ápice da invenção leonardiana aplicada aos instrumentos musicais. Sua peculiaridade reside na possibilidade de se obter um grande número de sons sob o controle dos dez dedos, conseguindo assim, polifonias de expressividade ao se modificar a dinâmica e o som quando a corda vibra.
"Música é o alimento da alma e a mais brilhante das artes". (Leonardo da Vinci)
 * Publicado no blog RefFolk


A Europa nasceu na Idade Média?

Guilielmo Blaeuw, Europa, século XVIII
Com seu estudo sobre o passado, Le Goff quer participar da construção do presente, mas fica a pergunta: A Europa nasceu na Idade Média? 

Os debates acerca da adesão de novos países à Comunidade Européia, notadamente a Turquia, mostram as dificuldades de concretização do projeto de Europa subjacente à União Européia. Tais hesitações evidenciam o quanto há de arbitrário na noção de Europa. Que vem a ser a Europa? Quando se inicia sua história? Quais as bases de sua legitimidade? Jacques Le Goff aceita o desafio da questão: a Europa nasceu na Idade Média? A esta pergunta – que constitui o título francês da obra – o autor tenta responder afirmativamente a cada página.

Desde a década de 80, Le Goff passou a militar em favor da idéia de “Europa cultural”: unidade cultural ancestral que legitima a unidade econômica atual e os meios para sua efetivação. Tal legitimidade, deixa claro, se fundamenta na superioridade dos valores europeus, cujo humanismo e democracia são propostos ao mundo. A defesa da Europa reverte, assim, para aquela de uma certa globalização. Esta se caracterizaria igualmente pela difusão dos ideais europeus dos direitos do homem.

O texto foi concebido como um pequeno dicionário temático, realizando um apanhado geral das teses, métodos e teorias que marcaram as pesquisas do autor. Da junção entre a necessidade de defesa da “Europa cultural” e a Idade Média de Le Goff decorrem dificuldades. Estas não permitem ao autor realizar o esperado estudo das acepções históricas do termo “Europa”, o que deve ser atribuído a seu pequeno interesse para a comprovação da tese da obra. Assim, “Europa” permanece um termo vago – ora é o Ocidente, ora a cristandade, ora parece circunscrever-se à França e à Alemanha, ora inclui a Grécia para logo deixar de fazê-lo – cuja realidade é tecida a partir da afirmação da “europeicidade” dos temas de eleição do autor. Submetidos ao método da história global e à teoria da longa duração, estes elementos são perfilados sem que suas relações com a idéia de Europa sejam documentadas. 

As Raízes Medievais da Europa
Jacques Le Goff; Vozes; 384 págs.
Editado pela primeira vez em 2003, o livro apresenta-se como um, verdadeiro empreendimento europeu. Publicado simultaneamente na França, Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália, faz parte do projeto Faire de l'Histoire – coleção que pretende tratar de grandes temas da história européia. A despeito da resposta afirmativa à pergunta que constitui o título original da obra, esta começa com uma afirmação ponderada: “A Europa se constrói. É uma grande esperança”. O objetivo do estudo é portanto participar de uma construção do presente. A dificuldade de sustentar o empreendimento em um período recuado como o medieval, quando a noção de fronteira é incipiente e a amarração dos territórios e populações acontece fica evidente.

Resta ao leitor decidir se tem razão o autor ou aqueles que afirmam que, embora o termo “Europa” tenha uma longa história, a “idéia” de Europa é um fenômeno que tem como marco a Revolução Francesa – de onde derivam e se difundem os ideais modernos de direitos do homem, humanismo e democracia - e, mais recentemente, as disputas ideológicas em torno da reconstrução dos países destruídos pelas duas guerras mundiais.

Publicado por Néri de Barros Almeida (professora de história medieval da Unicamp) no blog Sentir com a Igreja em 07/05/12.