Ilustrado com 180 fotografias, pinturas e ilustrações, o livro (parte da coleção A História Secreta) revela várias histórias macabras que mostram o lado infame da fé cristã, reunindo relatos de imperadores, papas e reis que, detendo grande poder, tomaram decisões dignas de psicopatas. A série é composta de quatro títulos de capa dura em edição de luxo.
Abaixo, a Raposa Preppie, dispões um trecho do primeiro capitulo da obra sobre sacrificios humanos:
Os primeiros cristãos, especialmente considerando que a maioria deles era constituída por judeus, eram frequentemente acusados de promover sacrifícios humanos. Perto do final do século II, o estudioso Minúcio Félix (ele próprio um cristão) registrou algumas das mais lúgubres. Sobre o sacrifício de uma criança, Félix escreveu: "Avidamente - que horror! - eles lambem seu sangue; ansiosamente dividem seus membros. Por esta vítima estão comprometidos, e a consciência da maldade cria um pacto de silêncio.
Havia ainda os supostos "rituais de iniciação" para o cristianismo, religião considerada maligna. Um deles consistia em esconder uma criança em um saco de farinha e incentivar o candidato à conversão a esfaquear o saco repetidamente. Os padrinhos o incentivavam o iniciando a desferir golpes mais fortes e mais rapidamente. Este, lhes obedecia, acreditando serem as estocadas inofensivas. Só quando o sangue começava a manchar a farinha é que percebia que havia assassinado um jovem inocente. Apesar disso, acabava juntando-se ao banquete de celebração, criando um vínculo com seus companheiros.
Se essa história remete à ideia da eucaristia (o pão e o vinho se tornando o corpo e o sangue do Cristo crucificado), também faz alusão a um dos mitos cristãos mais obscuros dos tempos medievais. Isso atribuiu aos judeus o costume de raptar e sacrificar crianças cristãs para que seu sangue fosse adicionado à mistura do preparo de seu pão ázimo. Eles sofreram o estigma de libelo de sangue por séculos, e muitos pagaram por esses crimes imaginários com suas próprias vidas.
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