terça-feira, 8 de novembro de 2011

Borboletas, poema de Mário Quintana

Um dia encontrei este belo poema de Mário Quintana em uma página de uma amiga. É muito bonito que desejo que reflitam ao lerem:

Borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Mário Quintana


domingo, 22 de maio de 2011

Resenha: Um pouco de ciúme não faz mal a ninguém...

Típica cena de ciúme
Engraçado como são as coisas. Há muito tempo tenho uma colega de serviço que gosto muito dela mas infelizmente estamos brigados porque a decepcionei com minhas constantes indiscrições e por causa disto ela deseja que eu suma.

E olha o que acontece, como se a ironia não cria casos inusitados. Há alguns dias uma moça que trabalhava numa lanchonete veio me cobrar uma dívida que por problemas financeiros devido ao meu afastamento cumpulsório no trabalho (agressão em um assalto) não pudi honrar. Fui muito solicito a moça enquanto minha dita colega estava arrumando alguns itens para mais tarde. Nesse momento fiz uma pequena pergunta discreta a moça, questionando se alguém mais estava devendo e ela respondeu aumentando o tom da voz.

Livro da série Emoções




Minha colega, não ouvindo a pergunta mas, entretanto, pescando a resposta, imaginou que estava cortejando a mocinha e deixou o local bufando e pisando forte para surpresa do pessoal que estava próximo. Inclusive, um colega do setor dela a chamou porque ela havia se esquecido de algum itém e no dia seguinte a própria comentava ao colega o ocorrido e me apontando fazendo um singular gesto como se fosse aquele @ do comercial do banco. Realmente, impagável a cena.

E vejam só vocês. A garota não sente ódio e até comentou que tinha nojo de mim e faz uma cena dessas? Bom, como se diz na moral da fábula da Raposa e as Uvas: "Quem desdenha, quer comprar!" Aproveitem esse livro.

domingo, 8 de maio de 2011

Pedro, o lobo e Bono Vox ilustrador

Depois de mostrar outras facetas além de como vocalista do U2 - como roteirista e ativista social - Bono Vox revela-se uma atividade que nem seus maiores fãs poderiam imaginar: ilustrador de livros.

A editora Conrad relança o livro infantil Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev. Para criar as ilustrações que estão no livro, Bono teve a ajuda de suas filhas, Eve e Jordan, que desenharam flores em volta dos desenhos feitos pelo pai.
Um garoto com cabeça de feijão... eu era realmente assim até os 13 anos, [...] Uma cabeça que era uma esfera, cheia de sadas e com um narigão no meio. Comenta Bono aos risos.
O livro conta a história de Pedro, um garoto que vive com seu avô em uma casa com um lago no jardim, ao meio de uma floresta. Nela, vivem o passarinho, o pato e o lobo. Bono retrata a si mesmo em uma versão punk do menino Pedro. Sua mulher, Ali, é uma gata e o avô, que protegia Pedro, é um retrato fiel do pai do cantor, Robert Hewson, que serviu de fonte de inspiração para as ilustrações do livro.

Ilustração de Bono para o livro Pedro e o Lobo


Robert morreu em 2011, vítima de câncer. Apesar de Bono não cancelar nenhum show do U2 durante a doença do pai, sempre o visitava no hospital na Irlanda. De certo modo, Pedro e o Lobo foi a forma que o cantor encontrou para agradecer à equipe do hospital que tratou seu pai.

A renda do livro é revertido à Irish Hospice Fondation, que se destina ao desenvolvimento de pacientes terminais da doença.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Clarice Lispector - A hora da estrela

Há alguns dias, quando estava no horário de almoço, sai da unidade dos correios da rua 1º de Março, de onde estava emprestado, e fui caminhar até a livraria que fica no Paço Imperial. Não resisti quando entrei lá e vi um pedaço de cartoom azul onde estava empilhados os livros de Clarice Lispector e peguei um deles para mim (era amostra gratis) e li.

O texto faz um resumo da vida da escritora e aproveito para transcrever para vocês, aqui no blog "A Raposa Preppie":

Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, pequena cidade da Ucrânia, e chegou ao Brasil aos dois meses de idade, naturalizando-se brasileira posteriormente. Criou-se no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito, trabalhou como jornalista e iniciou sua carreira literária. Escreveu dezoito livros, além de cinco para o público infantil. A hora da estrela, último romance de Clarice, foi editado pouco antes da morte da autora, em dezembro de 1977,no Rio de Janeiro.

Toda a obra de Clarice Lispector
 é editada pela Rocco

sábado, 15 de janeiro de 2011

Editora retira a palavra 'nigger' de obras de Twain

Texto original de O Globo:

O revisionismo politicamente correto acaba de atingir um dos mais populares autores da História da literatura americana. Lançados em 1876 e 1885, respectivamente As Aventuras de Tom Sawyer e As Aventuras de Huckleberry Finn, ambos escritos por Mark Twain, ganharão novas edições em que a palavra em inglês nigger (um termo pejorativo para se referir a negros) será substituida por "escravo", a fim de não ofender os leitores.

Segundo o professor Alan Gribben, que está organizando as novas publicações para a editora NewSouth Books, a palavra nigger aparece 219 vezes em Huckleberry Finn e quatro em Tom Sawyer. Os romances serão lançados em fevereiro, mas já geram controvérsia nos EUA. Apesar de muitas escolas americanas não adotarem os livros de Twain por conta do termo, especialistas dizem que as mudanças não refletem o tempo em que o autor escreveu sua obra.