terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O Berço de Cristo

A igreja da Natividade é o local exato onde, segundo teólogos da Igreja Católica nasceu Jesus Cristo, há mais de 2000 anos, em Belém. A lápide-simbólica (uma estrela de prata localizada na igreja marcando o local onde Jesus nasceu) está no chão da igreja perto do altar. Num Natal, ela foi adornada com a imagem do menino Jesus, mantida permanentemente iluminada pelo fogo rosado de duas lamparinas.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A Realidade de Madhu

A pandemia descrita na pág. 183
Nos meses de maio enquanto rolava a história do Ovni de Magé, soube desse incrível livro que fala sobre uma personagem que foi abduzida durante uma pandemia justamente no ano de 2020. O engraçado é que a autora (uma ex-comissária da Varig) comentou que a história baseada durante a pandemia de coronavírus em 2020 foi pura coincidência e apesar dos fatos e dos seres discutidos no canal da Carol Capel como pleiardianos e reptilianos, não foram previstos e muito menos o vírus é psicossomático.

Por outro lado, como é comum que pessoas que trabalham em aviões serem suscetíveis a experiências semelhantes e muitas vezes nem se lembram. O que só descobrimos quando ocorre os feitos.

domingo, 22 de novembro de 2020

Considerações sobre o racismo no Brasil

Para quem não entendeu a razão do dia da consciência negra, deixo a reflexão dada por Inez Santos no twitter:

  • 1837 - 1ª lei da educação (negros ñ podiam ir à escola)
  • 1850 - Lei das terras (negros ñ podiam ter propriedade!)
  • 1871 - Lei do Ventre Livre (quem nascia livre?)
  • 1885 - Lei do Sexagenário (quem sobrevivia para ser livre?)
  • 1888 - Abolição, foram 388 anos de escravidão. 
  • 1890 - Lei dos vadios e capoeiras, os que circulavam pelas ruas sem comprovar trabalho e residência eram presos, isso é ser "livre"? Imagina a cor da população carcerária naquele tempo, e hoje, é mesma cor predominante nos presídios!
  • 1968 - Lei do Boi. A 1ª lei de cotas não foi para negros, atendia os filhos de donos de terra que tinham vagas nas escolas técnicas e universidades. (volte e releia sobre a lei de 1850!!!) 
  • 1988 - A Constituição. Após 488 anos foi preciso a Constituição pontuar que racismo é crime! Na maioria das ocorrências se minimiza o racismo enquanto injúria racial, sem punição. 
  • 2001 - Conferência de Durban. O Estado reconhece ter que fazer políticas de reparação e ações afirmativas mas, após décadas de lutas buscando esse reconhecimento, até hoje tem quem ignore. 
  • 2003 - Lei 10639-. As diretrizes e bases da educação nacional inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afrobrasileira" (que convenhamos não é cumprida) 
  • 2009 - 1ª Política de Saúde da População Negra. Que segue sendo negligenciada e violentada. Quem são as maiores vítimas da violência obstétrica no sistema de saúde? 
  • 2010 - Lei 12288. Estatuto da Igualdade Racial (num país que nega a existência do racismo) 
  • 2012 - Lei 12711. Cotas nas universidades. A revolta da casa grande sob um falso pretexto meritocrata.

Data das reformas neoescravistas: 

  • 2016: aprovação da lei do teto de gastos públicos. 
  • 2017: reforma do ensino médio, reforma trabalhista. 
  • 2018: terceirização irrestrita, 
  • 2019: reforma previdenciária e carteira verde e amarela.
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

No dia que o morro descer e não for carnaval

Um negro foi morto na véspera do Dia da Consciência Negra. Um negro foi morto no supermercado Carrefour de Porto Alegre. João Alberto foi assassinado por um mal entendido(!?) entre ele e uma funcionária do supermercado, que chamou dois seguranças (um deles policial) e o socam até a morte.

Um dia a população pobre fará justiça como os afroamericanos fizeram após a morte de George Floyd. No dia que o morro descer e não for carnaval, quem sabe não se dará razão a esse samba.


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Destaques de novembro 2020

Relançamento do Best Seller do Henfil, em um depoimento ao Tárik de Souza. Neste livro o cartunista, escritor e jornalista Henfil, fala sobre o seu processo criativo, e mostra sua visão sobre o comportamento político do povo brasileiro e de seus governantes. Com seu humor afiado, seu trabalho ainda hoje é considerado incrivelmente atual. Não esquecendo é lógico a brilhante condução do Jornalista e Crítico Musical Tárik de Souza. Leitura imperdível.

 

Também como destaque o livro Urubu e o Flamengo. No livro, Urubu e seus companheiros - o vascaíno Bacalhau, o tricolor Pó-de-arroz e o botafoguense Cri-Cri, - destaques neste livro, que reúne tiras em ponderadas reflexões sobre o futebol pelo humor nacional.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Resposta ao filósofo (parte 2)

Só digo. Não se importe. Ver esse episódio só confirma que não aprendemos nada com a História. Aconteceu quando Hitler ascendeu ao poder e num governo claramente de inspiração fascista dá pra compreender para onde nós iremos se nada for feito, de fato o fascismo dos descendentes europeus no Sul mais o obscurantismo dos evangélicos e os militares no poder não me deixa dúvidas do quanto execrável esse regime de filhotes da ditadura de 64. Tenho vários livros do Paulo Coelho apesar de até agora só ter lido 3 ou 4 deles e me orgulho dele ser um bom escritor.

Livros censurados nas bibliotecas nos EUA.
  E se um dia, eles tambem queimarem um livro seu, sinta-se feliz. Pois chegará ao mesmo nível de outros autores como Berthold Brecht, Erich Marie Remarque, Federico García Lorca, Pablo Neruda, e outros que foram perseguidos, tiveram suas obras censuradas, queimadas por patifes ignorantes, lobos uivantes sedentos de sangue que trazem morte e destruição e, elevam todos os autores aos Elíseos porque lá serão imortais como suas obras.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A Volta ao Mundo de castigo

Viagem ao Redor do meu Quarto, de Xavier de Maistre (tradução de Veresa Moraes; Editora 34, 88 páginas; 44 reais)
Punido com um confinamento disciplinar, em 1794, por se meter num duelo com um oficial, Xavier de Maistre, então um nobre militar da corte de Saboia, passou 42 dias isolado em seus aposentos. A experiência originou este prodigioso livro autobiográfico. No texto irônico e subversivo, o autor convida o leitor a uma viagem turística por seu quarto, com reflexões amorosas, filosóficas  e políticas, entre descrições da mobília e da amizade com um mordomo e um cachorro, companhias no castigo. Interessante leitura para tempos de clausura e pandemia.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/veja-recomenda/viagem-ao-redor-do-meu-quarto-um-livro-fascinante-em-tempos-de-pandemia/

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Lançamentos de setembro/outubro


A sociedade brasileira foi programada a pensar de uma forma diferente e por isso os antigos métodos de comunicação não funcionam como antes. Existem ciências e tecnologias aplicadas à comunicação e é isso que faz um presidente ser eleito por causa de uma mamadeira de piroca. No livro Comunicação Política (Leonardo Stoppa e
Sálvio Nienkötter) abordamos temas urgentes que precisam ser compreendidos por todos do campo progressita para que a gente não tome mais coro dos liberais. Compre com desconto no site da Kotter! 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Resenha de livros Setembro '20 - O fascismo sob o olhar de Jack London

Capa da versão portuguesa.
EUA, início do século XX. Uma ditadura oligárquica – o Tacão de Ferro – ascende ao poder. Subjuga o país durante trezentos anos, esmagando dissidentes e fazendo dos tribunais, da imprensa e dos políticos os seus fantoches. Divide para reinar e controla toda a sociedade, condenando o povo à miséria. O Tacão de Ferro (1908), manuscrito da época, descoberto e anotado pelo historiador Anthony Meredith no século XXVII, é a crónica da sangrenta revolução das massas, do «povo do abismo», e da sua repressão implacável, escrita por Avis Everhard, mulher de um cabecilha da resistência. Clássico da revolta e da insurreição, este livro visionário é uma das principais distopias políticas do século XX, e a imagem da poderosa bota que se abate sobre a humanidade, para a esmagar, ficaria indelevelmente gravada em 1984, de George Orwell.

"Esmagaremos todos os revolucionários com o nosso tacão, e espezinhá-los-emos. Somos os senhores do mundo: o mundo é nosso e continuará a ser nosso. Quanto às hostes dos trabalhadores, vivem na lama desde o início da história. Continuarão na lama enquanto detivermos o poder. É essa a palavra. É a rainha das palavras: poder. Não Deus, nem dinheiro, mas poder."

domingo, 30 de agosto de 2020

Novidades da Pequena Notável

Nossa escritora Manuela d'Ávila está prosa com o prélançamento do livro e a Raposa Preppie conferiu em seu twiter a votação para a escolha da capa. Sem nenhuma surpresa a opção 1 foi escolhida.

Eba :) vocês escolheram a capa número 1, minha preferida e o livro novo vai ser assim! Emocionada com o abraço quentinho que cada uma e cada um está dando no terceiro livro. Vocês sabem que o kit de pré venda com presente especial acabou e a turma do @institutoesefossevoce prorrogou até a meia noite de domingo como forma de agradecer a acolhida ❤️ só entrar no www.esefossevc.com.br (Comentário do youtube de Manuela d'Ávila.

Ficamos na espectativa do lançamento do livro. Só pedir no Instituto E se fosse Você.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Marighella e a liberdade

Os versos de Liberdade foram escritos em 1939 e publicados no livro Poemas: rondó da liberdade, pela Brasiliense, em 1994.

Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.

Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.

Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.

E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Chesterton e a eugenia

A ideologia nazista, o lobby abortista mundial e a “Cultura de Morte” denunciada por João Paulo II possuem todos uma raiz comum. Um movimento filosófico combatido por Chesterton há quase cem anos. A eugenia.

No início do século XX, logo após a I Guerra Mundial, essa ideia foi a grande moda entre as elites. Tradicionais famílias milionárias bancavam suas pesquisas. O jornal “The Nem York Times” a celebrou como o surgimento de uma “nova ciência”. Charles Elliot, reitor de Harvard, promovia a eugenia como solução para os problemas sociais. Cientistas elogiavam o “melhoramento da espécie humana” publicamente sem nenhum pudor. Nos anos 20, quase três-quartos dos livros de ciência do ensino médio americano ensinavam os princípios eugênicos. Além disso, juízes europeus e americanos aplicavam princípios eugênicos legalmente, possibilitando absurdos como esterilização forçada de populações pobres ou consideradas “fora dos padrões” (como diversas minorias étnicas).

No mundo anglófilo, a eugenia era uma unanimidade entre artistas, políticos e intelectuais. Chesterton foi uma voz absolutamente solitária ao ir na contramão e denunciar essa ideia, comprando uma briga contra toda a intelectualidade do seu tempo. Não se intimidou, e realizou uma crítica violenta e feroz, apontando a eugenia como a grande desgraça da era moderna.

Como aponta Dale Ahlquist, da American Chesterton Society, é provavelmente seu livro mais profético. Escrito logo após a I Guerra Mundial, quando ninguém poderia imaginar que um novo conflito viria, o livro combate as ideias que serviram de base para assassina ideologia nazista. Chesterton morreria em 1936, dois anos após Hitler se tornar o führer alemão, e três anos antes do início da guerra.

Como o próprio nome sugere, não é apenas a eugenia que apanha nesse livro. Também o socialismo recebe alguns dos golpes mais violentos de Chesterton, que também não poupa o capitalismo industrial. Chesterton vai na raiz da mentalidade materialista e ateísta que justifica a eugenia, mostrando como isso poderia ser usado para justificar toda sorte de atrocidades.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Dia de Fernanda (Abreu)

É incrível a nossa história Sem nenhuma prova concreta Só palavras que voam com o vento Imagens que eu guardo na memória Um segredo inviolável De uma paixão inflamável Mas que nunca, nunca incendeia Nem em noite de lua cheia... Fernanda Abreu

domingo, 2 de agosto de 2020

Dia de Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. — Fernando Pessoa, fevereiro de 1925.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Sonhando com a bruxa molhada de paixão

Acabaram de me dizer: "Pra que tanto ódio com um pobre garoto tentando publicar sua arte?" A arte: "História com personagem bruxa que fica mais poderosa a cada estupro que sofre".



Bom, eu aposto que, pela sensibilidade da proposta, o dito "artista" é homem. Se for mulher, acho ainda pior. Poderes de Bruxa intensificados por estupros?! Primeiro alerta: cultura do estupro escancarada (pq a vítima está pedido, p/ aumentar os poderes. E já vimos que não entende nada de bruxaria que é algo muito conectado ao empoderamento feminino. Parabéns pelo plot de merda! Fez um grande desserviço às mulheres e à humanidade!

Comentário de uma seguidora no twitter

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Memórias de Leocotea

Leocotea
Tinha uma certa raiva por uma pessoa há tempos atrás que me fizera crer que tinha me roubado algo que julgava ser mais precioso. Era uma pessoa, estava enamorada por ela mais jamais (por cegueira, minha) me conter ou ao menos negar o amor que sentia por ela e por isso não só a solidão ao me afastar e responsabilizar as duas pelos males que sentia naquele momento. Pois bem, isso passou a tanto tempo que ultimamente a pessoa amada h'algum tempo deixou a ser o meu norte. Já tinha de fato, mas outro fracasso amoroso havia, inevitavelmente, me recolocado ao ponto de partida. Nunca houve, entretanto, um reencontro e julgo que nem haverá pois acredito que essa pessoa deve ter casado e está com vida estável.

Por outro lado, essa segunda pessoa voltou recentemente a cruzar meu caminho como um gato vadio com quem deseja algum alimento ou alegrar a vida. Deixei ficar pois a cada ano que passa tenho, por meio do trabalho e das agruras da vida colecionado uma série de doenças que justificam a minha quarentena e curiosamente me lembrei do aniversário dela e também é de meu conhecimento em particular um blog onde ela tinha publicado alguns de seus poemas (este abaixo). Seu poema, Nostalgia, exemplifica o significado de nossas miseráveis vidas presos em casa, evitando o contágio, relembrando tempos que podem nunca mais voltar e percebermos como caminhos entrecruzados poderiam nos ter feito outras opções, outras escolhas que infelizmente o passado não pode trazer de volta.

Como hoje é aniversário dela e no último ano, justamente quando nos encontramos uma última vez, foge na memória alguns traços de que ela (de alguma maneira) gostava de mim mas não desejava se abrir, sair do confinamento que seu dever ao trabalho não queria revelar. Publico este poema dela pois de certa forma, também expressa meu sentimento aos tempos vividos por ela.

Nostalgia

Sinto saudade.
Saudade do tempo em que o seu sorriso preenchia o meu dia.
Saudade do cheiro de terra molhada.
Do orvalho da manhã.
Saudade de tempos os quais não me lembro, mas tenho certeza de que vivi. Saudade da minha cama, do café fresco, do pão quentinho.
Tenho saudade de quando eu não precisava forçar o sorriso.
Saudade.
Saudade do cheiro, da voz, do olhar.
Saudade de um toque que nunca senti, do beijo que nunca provei.
Tenho saudade de tantas coisas.
Saudade da brincadeira no parque e do sorvete no shopping.
Saudade dos livros, do cinema.
Saudade de quem me amou.
Saudade de quem nunca me amou.
Saudade do sorriso tímido, mas sincero.
Saudade da inspiração, dos sonhos e da amizade.
Apenas saudade.


F. MOTTA

domingo, 26 de julho de 2020

Mais uma de Drummond

Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão. (Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 25 de julho de 2020

Destaques galegos no padroeiro

A Raposa Preppie oferece nesse dia do padroeiro da Espanha e da Galicia (São Tiago Maior) dois livros infanto-juvenis da série Merlin da editora Xerais com sua devida sinopse para o público brasileiro conhece-las.

A filla do ladrón de bicicletas de Teresa González Costa (Autor), Jacobo Fernández Serrano (Ilustrador): Serafina, que é filla dun ladrón de bicicletas, vive coa súa tía, dona Perfecta, nunha vila mariñeira. A súa máxima aspiración é ser equilibrista nun circo con Celerífera, a bicicleta coa que consegue abraiar, e cara a iso van enfocados todos os seus esforzos, aos que non serán alleos nin a axuda do vello Elías nin as dificultades que lle ocasionan a panda de Martiño o Bravo. O xurado da XXVª edición do Premio Merlín de Literatura Infantil outorgou o seu recoñecemento a esta primeira novela de Teresa Gonzalez Costa salientando "a perfecta combinación de tenrura e humor dunha historia cuxo fío condutor é unha bicicleta que se converte en personaxe, á beira da protagonista, e que guía con eficacia o desenvolvemento da historia". A filla do ladrón de bicicletas foi ilustrada por Jacobo Fernández Serrano e recomendada para lectores de 11 anos en diante.

As flores radioactivas de Agustín Fernández Paz (Autor), Miguelanxo Prado (Ilustrador): Un estraño resplandor aparece no mar, nunha área coñecida como Fosa Atlántica. Nesa zona, durante ben de anos, varios países europeos mergullaron os residuos radioactivos das súas centrais nucleares. Cando a OTAN envía barcos ao lugar, descóbrese algo sorprendente que as autoridades ocultan para non provocaren alarma entre a poboación. Alba é unha rapaza que se sente intrigada polo misterio e desexa coñecer a verdade. Tras introducirse como polisón no barco, viaxará á zona cunha expedición organizada por un grupo ecoloxista. Iníciase así unha aventura que acabará tendo unha repercusión mundial. As flores radioactivas é unha novela crítica coa destrución da natureza e a manipulación informativa. Un relato que aposta por un mundo máis xusto e en paz.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Censura de livros baseado nos impostos

Do blog de Anselmo Gois:

Paulo Guedes é um intelectual capaz, como ele disse certa vez, de ler o britânico Keynes (1883-1946) “três vezes no original”. Mas, na sua proposta de reforma tributária, decidiu taxar a comercialização de livros em 12%, no lugar do PIS/Cofins.
Só que uma lei de 2003 deixa claro que as receitas com as vendas no mercado interno de livros não pagam estes dois tributos.


Em tempo... 
O Brasil deve ser o único país do mundo onde a Cultura é vista pelo governo, talvez, como uma coisa menor — ou até mesmo ruim.

Sextou humor

Se possível o blog A Raposa Preppie apresentará todas as sextas-feiras a seção Sextou humor sempre com frases ou poesias engraçadas... vamos a elas.

A raba.

Hoje acordei com essa poesia na cabeça: E ela vem Sacolejando a raba na frente do seu neném Quer botadona braba? Isso eu vou te dar também Só botadona, meu bem, só botadona, meu bem

domingo, 19 de julho de 2020

Destaques da Pinguin Company

Livros da Pinguin Company
As duas citações são de dois livros da coleção da Pinguin Company

"Sobre os continentes amarelos e verdes que emergiam dos mares tinham eles inscrito nomes mágicos: América, Terra Florida, Terra do Brasil."
Livros
1ª parte: Suave é a noite (razoável), 2ª parte: Orlando (boa), 3ª parte: Robinson Crusoé (muito boa)

O que eu esperava: o "Orlando" da Virginia Woolf O que eu encontrei: a Nicole Warren de "Suave é a noite" do Fitzgerald E ainda não sei se estou gostando ou não do livro...

"Nasci na Itália, a 17 de maio de 1279, num palácio da cidade de Carmona. Minha mãe morreu logo após o meu nascimento."
Livros
O que eu esperava: na página 89 começa a parte "orlando" da trama! E é bem mais interessante do que o inicio "suave é a noite".


sábado, 18 de julho de 2020

Destaques literários de julho '20

Aqui publicamos dois livros que foram tema de indicações pela Folha de São Paulo sobre temas a ler durante a quarentena. A Raposa Preppie aproveita e indica a seus leitores com suas respectivas resenhos na Amazon:


Você já imaginou ser capaz de atravessar portais do espaço-tempo, fendas que abrem possibilidades de múltiplos futuros? Movendo-se mais rápido que a velocidade da luz para universos paralelos, este livro o levará até o futuro e também ao passado, experimentando fatos históricos e a relatividade do tempo cronológico. A história começa em uma cidade do Brasil, mas poderia ocorrer em qualquer outro lugar do mundo. Todos os jovens do local acordam infectados com uma misteriosa doença: perderam a capacidade de imaginar, de ter desejos, de criar e de acreditar em si mesmos. Já pensou? Não conseguem mais enfrentar frustrações. Conseguirão sobreviver e recuperar a imaginação e a criatividade, na busca de ultrapassar os limites da condição humana?

Pequena aldeia no Alentejo, interior de Portugal, Galveias é onde nasceu José Luís Peixoto. A partir de suas memórias de infância, o autor constrói neste romance o universo de um lugarejo quase parado no tempo, que subitamente se vê diante de um imenso mistério. Com grandes histórias e um elenco de personagens admiráveis, ele traça um retrato da vida rural portuguesa no início dos anos 1980, que vivia então um embate entre a tradição e a inevitável chegada da modernidade, em um momento economicamente difícil para o país. Um livro essencial para compreender a identidade lusitana no mundo contemporâneo. “Peixoto tem uma extraordinária forma de interpretar o mundo, expressa pelas suas escolhas certeiras de linguagem e de imagens.” - Times Literary Supplement

domingo, 12 de julho de 2020

Resposta a um "escritor"

Aqui deixo uma resposta ao filosofo Henry Bugalho sobre uma questão que apareceu em sua conta no youtube e explecita de que maneira a nossa educação no geral é má administrada:

Sério, tem uma coisa que preciso desabafar. Tem gente que, ao se referir a mim, diz que sou "escritor".
Já escrevi mais de 26 livros, 4 publicados por editoras comeciais, 1 deles em inglês por uma editora nos EUA, contos publicados em revistas brasileiras e americanas, contos finalistas em concursos literários, um dos meus livros vendeu mais de 50 mil exemplares e foi matéria de inúmeras reportagens, já organizei oficinas e cursos de escrita criativa, meus textos já foram citados em trabalhos acadêmicos, já vivi exclusivamente da venda dos meus livros por alguns anos, poucas semanas atrás um dos meus livros estava na segunda posição dos mais vendidos da Amazon, e atualmente escrevo para uma importante publicação brasileira.
O que me incomoda não é o fato de alguém desconfiar que eu seja escritor depois de quase 20 anos de carreira.
O que incomoda é a tática de destruição de reputação para algo tão ridículo que uma simples busca no google já desmontra que é falso.
E falo isto porque muita gente não compreende porque seus parentes estão agora acreditando em curas milagrosas para o COVID propagadas nos Whatsapp.
As pessoas não se importam com a verdade, ou simplesmente querem ser enganadas. Se elas são capazes de negar fatos facilmente verificáveis, imagina quando falamos de outros assuntos que estão mais na esfera da interpretação.  É isso.          (Henry Bugalho)

Minha resposta:

Isso é resultado do pouco de investimento ou o plano claro de destruição na educação com o viés ideológico de manter a sociedade como está, controlada, como um gado em si. Percebi isso nos nos 90 ao começar a estudar para os vestibulares. O que se aprende numa escola particular mesmo na capital não serve pra nada nem mesmo para vestibulares. O ensino é desencorajado, os professores são mal pagos e mal tratados. E o ensino público é ainda pior, nenhuma valorização. Para quem sai das universidades, hoje em dia, é uma formação sem base com formandos sem ou falta de cultura acadêmica e quando se tenta argumentar um assunto é sempre mal interpretado ou até desrespeitado.
Com tudo isso, é natural que as pessoas se acostumem com a linguagem de memes, uso de redes alternativas como whatsapp, até mesmo nas redes sociais serem aprisionadas pelas elites que querem aprisionar os tais "brasileiros médios". Isso tudo é orquestrado desde a ditadura. Eliminaram o latim, a filosofia, a sociologia e, nem o resto do currículo é compensado pois as matérias restantes acabam sendo redundantes ou entram com a desculpa de que devia se ensinar o que apenas serve ao mercado de trabalho. Ou seja, querem apenas formar robôs obedientes sem pensamento crítico e é aí que entra na conversa absurdos como "escola sem partido", "ideologia de gênero" ou até mesmo o tal marxismo/olavismo cultural que não serve para nada no ensino médio e universitário. Querem apenas preencher visões estapafúrdias para controlar a sociedade através das redes sociais, dos memes e dos fakes news.
Parece fácil para um brasileiro médio quando se depara com alguém que a primeira vista encontra um filosofo como você, Henry, o encare como apenas um escritor.

Assim nos parece fácil percebermos qual é o problema com a educação de uma maneira geral, como os governantes, desde a ditadura, tem o hábito da não valorização dos profissionais de ensino, na eliminação das matérias que ensinam o nosso senso crítico e até o nosso caráter e as tentativas de doutrinação de correntes de esquerda/direita que submetem estudantes para uma completa dominação onde as pessoas só terão um objetivo na vida pós-pandemia: em obedecer e consumir. Deixo aqui a minha crítica.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Aviso aos seguidores d'A Raposa Preppie

Holocausto Brasileiro de Daniela Arbex

Vítimas da negligência do Estado, essas pessoas eram internadas e eram submetidas a situações de extremos maus tratos e péssimas condições de higiene. O documentário homônimo, inspirado no livro, será exibido esta madrugada, 09/07, às 00h20, no canal Cinemax.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Memórias da Rádio Relógio

Relato no twitter

Havia assistido a pouco ao video sobre a Rádio Relógio no canal do @LatuffCartoons, infelizmente como não há como comentar, fica o testemunho na esperança de que ele leia minha resposta no twitter. Havia tb assistido a rádio durante meu período do primário entre 1983 a 87. 

Fiz uma pesquisa rápida na Wikipédia que deixou uma reportagem feita pela EBC sob o link radios.ebc.com.br/todas-vozes/ed Assisti ao audio da EBC e dá boas informações como por exemplo de que a locutora da hora certa ainda está viva mesmo aos 70 anos. Ela se chama Íris Lettieri, conhecida como a voz do aeroporto Tom Jobim ou Galeão e (conforme no áudio da EBC) a voz dos BRTs cariocas. 

Havia também muito o costume acertar os meus primeiros relógios de pulso que ganhava do meu pai após o ano que saí do primário o que tornou possível assistir a outros programas da rádio embora com pouco interesse. Infelizmente, minha relação com a rádio relógio terminou poucos anos depois com a venda da rádio ao grupo do R. R. Soares que infelizmente "matou" a emissora com inúmeros programas gospels tornando impossível manter o hábito já no inicio dos anos 90. 

Assistir ao video de @LatuffCartoons, me deu uma boa recordação desses meus 44 anos de vida que espero que a minha resposta baseada nesse fio q me fez relembrar meus tempos de criança. Assim, essa será a postagem de meu blog apesar do horário. Então aos meus seguidores no twitter e aos do blog "A Raposa Preppie" deixo esse singelo testemunho sobre a Rádio Relógio, tão presente das infâncias de que já conta com mais de 40 anos. Obrigado e boa madrugada.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Você sabe quem foi Mahommah Gardo Baquaqua?


Bilíngue, ele foi escravizado no Brasil, conseguiu fugir e virou escritor.

Baquaqua nasceu livre, no século XIX onde hoje fica o Benin, na África, e em 1845 chegou ao Brasil dentro de um navio negreiro. Passou os dois anos seguintes trabalhando forçadamente em diversos estados brasileiros. O africano foi vítima do tráfico internacional de escravos em 1845, quando a prática já havia sido criminalizada no Brasil. Segundo os historiadores, sua condição de escravo no país nunca foi legal.
Já era bilíngue quando foi capturado em uma guerra na África. Sua família era muçulmana, e ele falava árabe e ajami, língua local de Djougou, sua cidade natal.
Seu 1° destino foi Pernambuco, onde ele foi comprado por um padeiro português. O padeiro o obrigou a construir um prédio de pedra. Baquaqua tentou fugir, tentou cometer suicídio e cogitou matar seu dono, porque ele era muito cruel. Por fim, o dono não gostava dele e o vendeu porque estava criando muitos problemas.

Foi vendido p/ um capitão de um barco no RJ. Mas o capitão também era cruel e o espancava muito. Baquaqua sempre quis resistir, lutar, escapar, e teve a oportunidade quando seu dono o levou a NY com um carregamento de café.

Os documentos mostram que, depois de reconquistar sua liberdade nos Estados Unidos, Baquaqua passou uma temporada no Haiti, onde aprendeu a falar francês e o criolo haitiano. Ele também viveu no Canadá e chegou a estudar, entre 1850 e 1853, na Faculdade Central de Nova York.


Baquaqua, em 1854, publicou um relato autobiográfico sobre sua condição de escravo chamado “Uma narrativa interessante. Biografia de Mahommah G. Baquaqua. Em 2018, a biografia de Mahommah Baquaqua foi apresentada como enredo no carnaval pelo G.R.E.S.V. Recanto do Beija-flor.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Brás Cubas, o emplastro e a cloroquina

Trecho de Memórias de Brás Cubas

"Cada século trazia a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro (...)." "O delírio": da leitura escolar me lembrava dessa parte e dava pra jurar que o encontro era com a Esfinge e não com Pandora.


Outro trecho com o famoso Emplasto Brás Cubas

"(...) Eu tinha a paixão do arruído, do cartaz (...)."

domingo, 14 de junho de 2020

Cantan os nenos (o libro de María)

Repostamos e damos crédito a um dos livros infantis de Helena Villar Janeiro em parceria de Xésus Rábade. Isso sim como um livro infantil usado nas escolas no sentido de alfabetização das crianças e na afirmação da educação em língua galega deve ser empregado.

(Atenção o texto a seguir está em galego, segundo publicação da autora)

Capa/Portada do livro/libro

Escrito entre 1976 e 1978, foi publicado en 1984 pasando por circunstancias ben curiosas daquel mundo editorial. Os autores non percibimos remuneración, pero tivo a súa utilidade. Daquela, para construír un país soñado, "cosíase de balde e poñíase o fío".

 

Chamábanlle "Grao de millo" e "Renque á terra", inda que o ilustrador fixo un xigante. Viña a Becerreá desde As Pontes de Gatín (10 Km) cunha goxa de cereixas nun burro. Pregoábaas e axiña as acababa para volver aló. A historia Pasou a "Cantan os nenos. O libro de María".


Curiosidades em Éramos Seis

"Éramos Seis" sempre foi um dos maiores sucessos da literatura juvenil e quase sempre uma referência de leitura obrigatória entre jovens e adolescentes nas escolas. Um livro rico num lirismo que agrada inclusive a leitores adultos e telespectadores que teve a sua terceira versão levada ao ar pela Rede Globo, encerrada em março. Que tal conhecemos algumas curiosidades publicadas no jornal O Dia?

Capa tradicional e atual da obra.

Livro mais triste: Gloria Pires leu o livro de mesmo nome em que a novela é baseada, escrito por Maria José Dupré. Ela achou que a obra é mais pesada do que a trama "A novela tem um lado de humor, de romance".

Quem é quem na novela:  A atriz comparou os filhos da vida real com os da ficção. O seu primogênito na trama, Carlos (Xande Valois/Danilo Mesquita), é responsável como a sua terceira filha, Ana. Já Cléo é como Alfredo (Pedro Sol/Nicolas Prattes), danada e espevitada, mas com bom carácter. Julinho (Davi de Oliveira/André Luiz Frambach) é igual a Bento, seu caçula; e Antonia é como Isabel (Malu Lima/Giullia Buscacio), a mais romântica.

Versão do século XXI: Éramos Seis tenta trazer uma trama atualizada, apesar da história se passar entre os anos 20 e 40. Gloria afirma que dá para repensar muitos assuntos de hoje, como o machismo e o papel da mulher na sociedade. "Essa versão coloca luz sobre as mulheres. Elas sempre puxaram o bonde, mas não podiam aparecer".

Preparação da personagem: Além da personagem ter uma vida parecida com a de sua avó paterna, Gloria conta que, apesar dos problemas, foi ensinada a ver sempre o "copo meio cheio". A atriz não conversou com Irene Ravanche, que fez Lola na versão de 1994, mas esteve com Nicette Bruno, que fez omesmo papel em 1977.

(fonte, exceto a introdução, jornal O Dia)